Com o desenvolvimento tecnológico aumentou a demanda por energia. Aliado a isso, cresceu a procura por insumos energéticos eficientes, ecologicamente corretos e com grande potencial de crescimento. O crescimento da demanda e a promissora descoberta do pré-sal, o gás natural (GN) tem gerado grandes interesses econômicos no Brasil. De acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN) de 2017 o gás natural representou 12,3% da matriz energética brasileira no ano de 2016. O GN é constituído de hidrocarbonetos que se mantém em estado gasoso, em condições ambientes, sendo muito versátil para utilização como fonte energética. Pode ser utilizado nas áreas industrial, comercial, residencial, em cogeração, termelétricas, como matéria prima ou combustível. No setor residencial tem múltiplas aplicabilidades como cocção, climatização e geração de energia. O trabalho avaliou o mercado de gás natural residencial da região Nordeste do Brasil a partir dos parâmetros: consumo, extensão da malha e número de clientes. O Nordeste é a segunda região com maior consumo do país no setor residencial e, de acordo com a ABEGÁS, apresentou um crescimento de 7,1% em fevereiro de 2018 em comparação ao mês anterior.