No contexto da escola quilombola torna-se fundamental empreender discussões sobre a questão racial, com crianças do ensino fundamental, uma vez que mediante o fato dos educandos pertencerem a um quilombo, é fundante que estes discutam sobre suas percepções de negritude a partir de suas experiências locais. Durante muito tempo a etnia negra foi negada na sociedade brasileira e a visão que se tem de quilombo se naturalizou-se como aquela que remonta ainda ao de Palmares.É importante, trazer a afirmação comunitária na criança quilombola na escola, para que esta construa sua identidade étnico-racial. Verificamos que ainda prescinde uma formação continuada com docentes que atuam em escolas de quilombo, para que estes ao trabalhares com crianças negras e não negras busquem retratar elementos que se reportem a identidade.O propósito deste artigo é empreender reflexão sobre a formação de professoras que atuam em escola de quilombo. Nosso objetivo e refletir sobre a prática docente, a partir da formação continuada, na relação pedagógica de professoras de uma comunidade quilombola, localizada em Alagoa Grande-PB.Desenvolvermos este estudo a partir de CANDAU (2015),MOREIRA & CÂMARA (2008),GOMES (2008), como também, discussões acerca da Lei 10.639/03. Metodologicamente, nos baseamos na pesquisa bibliográfica e exploratória, tendo como instrumento de análise questionário aplicado com professoras que atuam em escola de quilombo. Compreendemos que é necessário que o/a professor/a que atue nessa comunidade tenha uma formação com a temática étnico-racial, pois fazer formação na temática, torna-se importante que toda a equipe docente esteja articulada com as questões raciais voltadas às populações negras.