O presente estudo teve como objetivo de avaliar o crescimento e produção de novas variedades de Palma Forrageira dos gêneros Opuntia e Nopalea, sob quatro tipos de adubação, implantadas num Luvissolo Crômico e Planossolo Nátrico no Semiárido paraíbano. O trabalho foi desenvolvido em condições de campo, nos anos de 2013 a 2015, nos municípios de Condado e Riachão, localizados nas Microrregiões de Patos e Curimataú Oriental do Estado da Paraíba, respectivamente. Para isso, em 2013, implantaram-se dois ensaios de campo, com área de 1,0 ha, no delineamento em blocos casualizados com os tratamentos em esquema fatorial (3×4), com quatro repetições, sendo, três variedades de Palma Forrageira Opuntia stricta, cultivar Orelha de Elefante Mexicana (POE) e Nopalea cochenillifera, cultivar Palma Miúda (PM) e Nopalea sp, cultivar Palma Baiana (PB) e quatro tratamentos de adubação: T = Testemunha, sem adubação; E = Adubação com Esterco; OM= Adubação Orgâno-Mineral e; AM = Adubação Mineral. As variedades de palma forrageira após um ano de crescimento não apresentaram evidências de superioridade de uma variedade sobre outra em relação às fontes orgânicas, mista ou mineral, em termos de produtividade de matéria seca. Por outra parte, as três variedades de palma tiveram melhor desempenho no município de Condado em relação a Riachão. A produtividade media no TC de Condado foi acima de 3.500,0 kg ha-1de MS e no SN de Riachão foi abaixo de 1.500,0 kg ha-1de MS. A variedade palma Miúda apresentou maior número de cladódios ou raquetes-sementes por planta em relação ás variedades palma Orelha de Elefante e palma Baiana tanto no Luvissolo Crômico de Condado, como no Planosso Nátrico de Riachão.