A cultura da pitaia (Hylocereus undatus) vem despertando grande interesse em função da crescente demanda pelos frutos, que são caracterizados por sua aparência exótica e preços expressivos no mercado interno e externo. O conhecimento sobre o crescimento e a nutrição mineral da pitaia é fundamental para o manejo correto da cultura, pois fornecem informações sobre as necessidades nutricionais das plantas, indicando as épocas mais favoráveis para a aplicação de fertilizantes. O experimento foi realizado na Universidade Federal do Ceará, conduzido em vasos em casa de vegetação. O experimento foi instalado em blocos ao acaso (DBC) com seis tratamentos e seis repetições. Os tratamentos consistiram nas épocas de amostragem (45; 75; 105; 135; 165 e 195 dias após o plantio). Em cada época de amostragem foi realizada análise de crescimento com posterior secagem em estufa (65ºC), durante 72 horas. Em seguida, foi determinada a massa seca da parte aérea e os teores de micronutrientes. Os dados foram submetidos à análise de variância a 5% probabilidade. A pitaia branca apresentou crescimento inicial lento, intensificando-se a partir dos 135 dias após o plantio. Verificou-se que os cladódios emitidos representaram cerca de 45% da matéria seca acumulada. A ordem decrescente de acúmulo de micronutrientes ao final de seis meses foi: Para micronutrientes foi: Fe > Mn > Zn > B > Cu.