O estresse por radiação ultravioleta-B (UVB) é um dos fatores que limitam a produtividade de diferentes espécies vegetais, dentre elas o algodão, visto que sob condições de estresse, as plantas exibem uma série de respostas tanto em nível celular como molecular que implicam em alterações fisiológicas. Um dos efeitos perceptíveis do estresse é o fechamento dos estômatos. Objetivou-se com este trabalho analisar a resposta fisiológica de duas cultivares de algodão colorido submetidas à radiação UVB. Plantas com 60 dias após a germinação foram submetidas aos seguintes tratamentos: I- BRS Rubi com UV ambiente; II- BRS Rubi com UV ambiente + UVB adicional; III- BRS Verde com UV ambiente; IV- BRS Verde com UV ambiente + UVB adicional. Após seis dias, foram analisados os seguintes parâmetros fisiológicos: fotossíntese (A), condutância estomática (gs) e transpiração (E). Observou-se diminuição de todos os parâmetros, com redução de gs em torno de 57,1% para BRS Rubi e 44,2% para BRS Verde; E foi reduzida em 48,5% para BRS Rubi e 45,8% para BRS Verde; e A teve redução de 12,3% e 22,6% para BRS Rubi e BRS Verde, respectivamente. Os resultados sugerem que a cultivar BRS Rubi apresentou a maior diminuição em gs simultaneamente à menor diminuição em A, indicando maior tolerância ao estresse por alta incidência de radiação UVB. Os resultados obtidos são úteis e podem auxiliar na seleção de variedades com maior tolerância à radiação UVB, contribuindo com o programa de melhoramento genético do algodoeiro.