A utilização de membranas é crescente, com a tecnologia disponível hoje, a água pode ser tratada, reduzindo assim os seus resíduos. As membranas foram preparadas com polisulfona, adicionando um composto a fim de melhorar suas propriedades de barreira. As membranas foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), medidas de fluxo e permeação a vapor d’água. Por MEV, foi visto que a adição de TiO2 na membrana de PSU promoveu a formação de aglomerados nas suas camadas superficiais, ocorrendo um aumento nas suas espessuras vista pelas seções transversais. As membranas com TiO2 ilustraram maiores fluxos do permeado independente das pressões, devido à existência de uma pele filtrante menos densa, apresentando uma maior interconectividade com a camada porosa. A membrana de PSU pura apresentou o maior valor de permeação, pela obtenção de uma morfologia menos espessa. As membranas híbridas apresentaram menores valores de permeação devido à formação de estruturas mais densas, resultando no aumento das propriedades de barreira. Estas membranas híbridas por serem densas e pela ausência de poros nas suas camadas superficiais apresentam potencial para dessalinizar águas salobras e salinas.