CARVALHO, Yasmin Oliveira De et al.. . Anais III CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2013. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/3466>. Acesso em: 23/11/2024 01:04
O crescimento da população idosa justifica a necessidade de conhecer melhor quais fatores têm colaborado para o aumento dessa expectativa de vida e ao mesmo tempo compreender quais as variáveis das mortes violentas em idosos. O objetivo desse trabalho foi conhecer a realidade local quanto à morte violenta em idosos, quais as causas e as características dessas mortes e se esses dados se mantêm na curva nacional e para isso foi analisado os laudos cadavéricos de todo o ano de 2012 no Instituto de Polícia Científica – Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande (IPC – NUMOL/ CG), foram analisados os laudos registrados nos meses de janeiro a dezembro de 2012. Foram coletados os dados de 159 vítimas de óbitos ocorridos entre idosos no ano de 2012, as mortes foram mais frequentes entre os idosos acima de 80 anos (29,12%) e no sexo no masculino (85,53%). Verificou-se ainda que a causa de morte mais comum não estava incluída em nenhum dos grupos específicos avaliados, 38,99% das mortes foram por outras causas, sendo 19,35% dessas decorrentes de quedas. Quanto à natureza do fato, os acidentes foram os mais comuns com 63,52% de todas as mortes. E quanto ao instrumento que causou o obito o maior dos índices não foi especifico já que 39,62% das mortes não tinham instrumentos específicos de acordo com os laudos cadavéricos. Observou-se que a maioria dos óbitos se deu por doença, porém o que mais chamou atenção foi o alto índice de acidentes que ocorreu com os idosos, além da incidência considerável de mortes por queda. Muitas dessas causas de morte poderiam ser evitadas a partir da tomada de providências simples, as quais seriam capazes de minimizar esses fatores e proporcionar maior proteção e saúde ao idoso.