O crescente número de idosos é uma realidade em países em desenvolvimento, como o Brasil. À medida que esse contingente aumenta, há um acréscimo também na incidência de agravos na saúde, na sociedade e no contexto familiar. A procura por instituições de longa permanência(ILPI) vem crescendo a cada dia, e a principal consequência é o surgimento dos novos arranjos familiares, da inserção da mulher no mercado de trabalho, diminuição do número de seus membros, assim como, do próprio tempo de cuidar, e como fator importante tem a perda gradual de pessoas queridas, como irmãos e companheiros. E é nesse contexto que as Instituições de longa permanência (ILPI) surge, como uma alternativa não familiar de suprir as necessidades de moradia e cuidado dessa população, antes denominada asilo ou conhecidas por abrigo, casa de repouso e clínica geriátrica. O estudo trata-se de um relato de experiência das atividades práticas da graduação em terapia ocupacional da Universidade de Ciências da Saúde do Estado de Alagoas(UNCISAL), no módulo de Bases do Desenvolvimento Humano, que teve duração de dois meses de práticas, que através de entrevista os idosos relatam a falta da família, o abandono, a saudades da antiga profissão e das atividades sociais, relataram também a falta de saúde que vem tendo nos últimos anos. Com o surgimento desses relatos aparecem os problemas na saúde mental, o aparecimento da depressão e de outros transtornos que afetam a saúde mental. E em decorrência desses fatores ocorre o isolamento, a insatisfação com a vida e o profundo abandonamento.