O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural que resulta na regressão, isto é, na diminuição das atividades do organismo culminando em alterações fisiológicas que predispõem o homem às mais variadas patologias. A incidência de fraturas de fêmur em idosos, portanto, apresentam-se como uma condição patológica grave, de ocorrência comum e que não raramente resulta em óbito. Avaliar a evolução dos índices de mortalidade em idosos, bem como sua incidência e número de óbitos entre os anos de 2011 a 2016 decorrentes de tal condição é o objetivo a que se presta este artigo de cunho descritivo, exploratório, retrospectivo de abordagem quantitativa, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS). Foram incluídos casos de fraturas de fêmur em indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos entre os anos de 2011 a 2016, evidenciando que a incidência é frequente e o número de óbitos ainda é elevado. A região sudeste foi região com maior incidência. Os homens são os mais acometidos, todavia, a taxa de mortalidade mostra-se mais elevada em mulheres — chegando a ser mais de duas vezes maior do que em homens. Os motivos que corroboram para tais resultados requerem um estudo epidemiológico que avalie com cautela os componentes que definem os números evidenciados para, assim, favorecer a elaboração de políticas de saúde que orientem a sociedade quanto aos riscos das fraturas de fêmur que, por ser uma condição que resulta em grande prejuízo da qualidade de vida do paciente, cursa, também, com seu óbito.