A literatura tem evidenciado que a preservação cognitiva promove a manutenção da autonomia, a independência, além de reduzir os riscos de institucionalização e hospitalização em idosos. Trata-se de revisão sistemática sobre estimulação cognitiva com ênfase na memória para grupos de idosos saudáveis que objetivou analisar os estudos quanto ao detalhamento e eficácia de seus procedimentos. Uma busca foi feita nas bases SciELO e LILACS utilizando-se os termos (português, inglês e espanhol): “estimulação cognitiva” OR “treino de memória” AND “idosos”. Foram incluídos artigos publicados de 2013 a 2017, resultando em 08 estudos. Em relação a extensão e duração dos treinos, os resultamos mostram que número de encontros com os participantes variou de 1 a 15 sessões e grande parte dos estudos (75%) optaram por sessões com uma hora e trinta minutos de duração. Em relação às habilidades cognitivas que foram alvo de intervenção, a maioria dos estudos (65,2%) treinaram uma habilidade cognitiva específica. No que se refere ao tamanho amostral, 05 estudos apresentaram amostras superiores a 50 participantes (62,5%). A perda amostral configura-se como um grande desafio da pesquisa envolvendo essa população. Uma limitação deste estudo foi a escassez de padronização dos resultados nos artigos catalogados, o que dificultou a análise e comparação entre os estudos. Espera-se que estudos científicos sobre a temática sejam cada vez mais frequentes no meio acadêmico, pois o conhecimento acerca da estimulação cognitiva contribuir para a prática clínica com idosos, permitindo aos profissionais da área da saúde identificar estratégias que possam facilitar a aprendizagem dessa parcela da população.