A incidência de Infecções Sexualmente Transmissíveis e HIV/AIDS em idosos têm apresentado crescimento, associada, principalmente, a questões culturais e de exclusão, concentrando-se principalmente no preconceito social relacionado ao sexto nesta faixa etária. O profissional de enfermagem tem papel fundamental na educação sexual dos idosos, assim, é fundamental conhecer as repercussões das ações educativas em saúde sexual na terceira idade. Esta revisão integrativa buscou responder a seguinte questão norteadora: “Quais as repercussões das estratégias utilizadas pelos enfermeiros para prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis e HIV/AIDS na terceira idade?”. Com o cruzamento dos descritores: aged, condoms, “health education”, “nursing” e “sexually transmitted diaseases”, em agosto de 2017, Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Índice Bibliográfico Espanhol de Ciências da Saúde (IBECS), Medical Literature Analisys and Retrieval System Online (MEDLINE), SCOPUS, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), COCHRANE, biblioteca virtual da Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Web of Science. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 6 artigos compuseram a amostra do estudo. Resultados: os idosos constituem uma população vulnerável as IST/HIV, porém não são foco de ações educativas em saúde sexual. Conclusões: as ações educativas de enfermagem em saúde sexual para idosos são pouco efetivas, visto que esse público apresenta altos índices de infecções por IST e HIV/AIDS. Ao enfermeiro, cabe ampliar a abordagem a esse público, com metodologias ativas e lúdicas.