Introdução: O envelhecimento populacional é decorrente do aumento da expectativa de vida, devido ao maior acesso aos serviços de saúde e a tecnologia. Atualmente os idosos anseiam por uma sobrevida com melhor qualidade de vida e menor dependência, buscando sempre o envelhecimento ativo, com autonomia e boa saúde física, nutricional e mental. Objetivo: comparar a presença de demandas de saúde e os aspectos da qualidade de vida dos grupos intervenção e controle. Metodologia: Trata-se de um estudo comparativo, longitudinal, de abordagem quantitativa, composto por idosos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF). A amostra contou com 118 idosos que foram divididos em dois grupos, 60 no intervenção e 58 no controle. A coleta de dados ocorreu em dois momentos, antes das intervenções e após a implementação das mesmas. Resultados: Constatou-se que os idosos apresentaram três demandas de saúde, funcional, nutricional e sintomas depressivos. No que se refere a demanda de saúde funcional, observa-se uma melhora maior no grau de independência do GI com relação ao GC, o aspecto nutricional foi caracterizado pelo aumento de idosos com alterações nutricionais, tanto no IMC quanto na triagem, em ambos os grupos. Já nos sintomas depressivos houve melhora tanto do GI quanto do GC, contudo ressalta-se que o GI conseguiu melhorar essa demanda em um número maior de idosos. Conclusão: Diante do exposto, concluí-se que o GI apresentou melhores resultados do que o GC em todas as demandas de saúde, sendo os sintomas depressivos a demanda com melhor resultado após as intervenções.