LIMA, Maria Monalis De et al.. Andropausa: um desafio para o envelhecimento masculino. Anais V CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/34110>. Acesso em: 22/12/2024 09:09
: Introdução: A deficiência hormonal da testosterona vem tomando espaço nos estudos científicos e interesse da população masculina, devido aos sinais e sintomas diversos que prejudicam a saúde e suas formas de tratamento. Buscando entender se esse processo faz parte do processo do envelhecimento ou seria um processo patológico. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, embasado na metodologia proposta por Mendes (2008), onde a descreve em cinco etapas: formulação da questão norteadora; coleta de dados; avaliação dos dados; análise e interpretação; apresentação dos resultados. Este estudo teve como questão norteadora: Como a andropausa interfere no processo de envelhecimento do homem? Os critérios para inclusão foram artigos no idioma português disponível para download, publicado no intervalo de tempo entre 2001 à setembro de 2017; que abordasse discussões sobre a deficiência androgênica do envelhecimento masculino. A coleta de dados foi realizada entre os meses setembro de 2017, a partir da busca de artigos na plataforma da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando como descritor em Ciências da Saúde (DeCS): “Andropausa” AND “Enfermagem”, “Andropausa” AND “Envelhecimento”, “Saúde do idoso” AND “Andropausa”. De acordo om os critérios de inclusão, foram encontrados 100 artigos, dos quais 30 foram excluídos por se encontrarem duplicados, 20 artigos em língua estrangeira, 36 artigos não correspondiam ao objetivo do estudo, 03 artigos fora do critério temporal, em que apenas 11 destes contemplavam os critérios de inclusão e eram pertinentes ao objetivo de estudo. Objetivo: Investigar, por meio de revisão integrativa, a população masculina portador da andropausa ou hipogonadismo tardio, com ênfase em sua sintomatologia e implicações na saúde do homem. Resultados: A andropausa não é um processo isolado, mas parte de outro mais amplo que é a senescência, a qual ocorre a partir de várias idades e por uma série de fatores variados, dos quais mais importante é a hereditariedade. O climatério masculino, ou andropausa, foi descrito pela primeira vez em 1939, como o declínio da testosterona plasmática em homens acima de 50 anos. A partir dos anos 60, trabalhadores científicos confirmaram estas descobertas e identificaram uma redução no fluxo sanguíneo nos testículos, com redução significativa na síntese da testosterona. Conclusão: Pode-se perceber através deste estudo que a andropausa é um assunto pouco conhecido pela população, como também pelos os profissionais, principalmente o profissional enfermeiro que está diretamente ligado ao paciente por meio da porta de entrada no SUS, a atenção básica no qual deveria desenvolver programa de educação em saúde voltado para este tema, afim de permitir ao homem idoso conhecimento de seu corpo nesse processo de envelhecimento e contribuir eficientemente no diagnostico dessa deficiência androgênica, uma vez que afeta parte dessa população, e por outro lado torna-se difícil por confundir com algumas doenças.