Estudo teórico-reflexivo que objetivou refletir sobre os diversos fatores que tendem a interferir na capacidade de decisão da pessoa idosa e em sua qualidade de vida, construído com base na leitura crítica da Política Nacional de Saúde à Pessoa Idosa (PNSPI) e de estudos científicos mais atuais que referenciam a temática em questão, realizado com base nos pressupostos de revisão da literatura. Após definição da pergunta norteadora, foi feito o levantamento bibliográfico na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS – BRASIL) nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO BRASIL), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Durante a análise dos artigos, foram identificados diversos fatores que influenciam na capacidade de decisão da pessoa idosa, bem como em sua qualidade de vida, sendo eles: presença de comorbidades, preconceito associado à idade avançada, paternalismo, situação socioeconômica e educacional e autoaceitação do envelhecimento. Observou-se que fatores externos, tais como preconceito, paternalismo, situação socioeconômica e educacional e autoaceitação do envelhecimento são os principais influentes na capacidade de tomada de decisão da pessoa idosa, bem como em sua qualidade de vida. Quanto aos profissionais de saúde, fica evidente a importância de sua assistência na promoção de ações relacionadas ao envelhecimento saudável, enfatizando também na educação dessa população idosa quanto aos seus direitos e sua saúde, possibilitando assim uma melhor garantia de sua autonomia e independência.