A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais frequente associada à idade, sendo a quarta causa de morte em idosos. As manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas dessa enfermidade resultam em uma deficiência progressiva e uma eventual incapacitação. O uso de plantas medicinais para tratamento, cura e prevenção de doenças é uma das mais antigas abordagens terapêuticas utilizadas pela humanidade, fundamentadas no acúmulo de informações sobre espécies vegetais por sucessivas gerações e utilizada como terapia complementar em diversas doença. Diante disso e, considerando a evolução constante do conhecimento científico sobre atividade biológica de extratos vegetais, este trabalho teve como objetivo apresentar uma atualização de informações sobre as principais plantas e fitoterápicos utilizados no tratamento da Doença de Alzheimer, patologia esta prevalente na pessoa idosa. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que possibilita uma visão geral sobre o que foi discutido acerca do assunto em um determinado período de tempo. Foram selecionados 16 artigos publicados entre os anos 2010 e 2017, nos idiomas português, inglês e espanhol . A plataforma digital utilizada para a busca foi o banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Através desta pesquisa, foi possível evidenciar que terapias fitoterápicas, como o Ginkgo biloba, Panax ginseng, Cistanche tubulosa, Pueraria lobata, Crocus sativus ,Syzygium aromaticum, Zingiber officinalis e outros extratos vegetais, podem ser utilizadas no tratamento conjunto da doença Alzheimer. Percebe-se que os estudos mostraram a eficácia das plantas medicinais e fitoterápicos utilizados como terapia complementar no tratamento da doença de Alzheimer, quando administrada corretamente e de forma contínua, principalmente no início da patologia.