Objetivou-se com o presente estudo discutir as manifestações dos pensamentos suicidas através da linguagem e a fim de possibilitar a compreensão de como ocorre os possíveis desencadeadores das ideações alto destrutivas em idosos, sugerindo, assim, intervenções pontuais. Diante de uma realidade muito adversa, destaca-se a importância em entender a relação entre o pensamento e a linguagem com a finalidade de desenvolver intervenções terapêuticas para evitar o suicídio em idosos. Com o crescimento da população de idosos no Brasil, torna-se visível a falta de políticas públicas comprometidas em atender às necessidades dessa demanda que, além das dificuldades naturais da velhice, tem seus direitos de cidadão desrespeitados. O pensamento e a linguagem são processos recíprocos e contínuos que caracterizam a maneira do ser humano se relacionar com o mundo. Desta forma, as manifestações dos idosos sejam com verbalizações ou ideações suicidas são expressões de um pedido de ajuda com o objetivo de ver seu sofrimento psicológico cessado. Problemas familiares, doenças crônicas, restrição financeira, falta de vínculos sociais e depressão são agravantes que contribuem para exacerbar o sofrimento físico e psicológico dos idosos e, consequentemente, elevar o número de suicídio entre eles.