A autoimagem consiste no entendimento que o indivíduo cria mediante ao conhecimento que faz de si mesmo e a autoestima diz respeito a como cada um se sente perante a sua condição, esta pode favorecer a aceitação e adaptação ao meio ambiente repercutindo em um envelhecimento mais saudável. A cultura impõe padrões que influencia na forma que o indivíduo se visualiza dentro de uma sociedade, que por sua vez, reproduz ações na vida deste que possibilitam a criação de uma ideologia própria, podendo ser positiva ou negativa. Nesse sentido, o trabalho ora apresentado buscou avaliar de maneira comparativa a autoimagem e autoestima na percepção das idosas institucionalizadas e não institucionalizadas. Para tanto, realizou-se um estudo de campo do tipo descritivo, de cunho qualitativo com 30 idosas da região metropolitana de João Pessoa, Paraíba, sendo 15 idosas não institucionalizadas e 15 idosas residentes de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). As participantes responderam a dois questionários; um com perguntas de cunho sócio demográfico e outro questionário específico firmado nos objetivos da pesquisa. A análise mostrou que as idosas não institucionalizadas encontravam-se mais preocupadas e insatisfeitas com a sua imagem, refletindo uma autoestima comprometida, o que pode ser explicado devido a maior exposição às exigências e preconceitos estéticos da sociedade em que elas se encontram. Percebeu-se também que apesar da condição de isolamento social, a maioria das idosas institucionalizadas sentem-se contentes com sua aparência, o que denota uma autoestima alta e repercute em melhor aceitação e superação de desafios.