VARIAÇÃO DA COMUNIDADE DE MACROINVERTEBRADOSBENTÔNICOS EM RELAÇÃO À COMPOSIÇÃO DO SEDIMENTO EMESTUÁRIOS TROPICAIS
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A\r\n composição do sedimento pode influenciar diretamente a macrofauna bentônica, onde sedimento com\r\n partículas finas podem reduzir a abundância da macrofauna bentônica através da diminuição de\r\n refúgios e disponibilidade de habitats. O objetivo desse estudo foi avaliar a variação da comunidade de\r\n macroinvertebrados bentônicos em relação à composição do sedimento em estuários tropicais no\r\n semiárido. As amostras da comunidade foram realizadas em dois estuário, Paraíba do Norte e\r\n Mamanguape. Em cada estuário foram estabelecidas 4 zonas, partindo de montante para a jusante. Em\r\n cada zona foram amostrados 3 ponto, e em cada ponto três subamostragens. Em cada ponto também\r\n foram coletas amostras de sedimento para análise da composição granulométrica. Para avaliar\r\n diferenças para a abundância e riqueza da comunidade de macroinvertebrados bentônicos, e da\r\n composição do sedimento foi utilizada uma análise de significância PERMANOVA. A comunidade\r\n dos estuários Paraíba do Norte e Mamanguape foi representada por 6.140 indivíduos, onde os mais\r\n representativos foram Laeonereis, Anomalocardia brasiliana, a classe Ostracoda e o diptera\r\n Polypedilum, com diferenças significativas tanto para a abundância como para a riqueza da\r\n comunidade. Em relação ao sedimento, ocorreu uma variação na composição granulométrica ao longo\r\n dos estuários Paraíba do Norte com maiores proporções de silte. No estuários do rio Mamanguape as\r\n maiores proporções foram de argila, silte, areia média e cascalho. A composição do sedimento\r\n influenciou a abundância e riqueza da macrofauna bentônica nos estuários estudados. 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