Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

RESISTÊNCIA A ANTIBACTERIANOS EM CEPAS DE ESCHERICHIA COLI ISOLADAS DO RIO SÃO FRANCISCO, REGIÃO DE PETROLINA-PE

Palavra-chaves: ANTIBACTERIANOS, ESCHERICHIA COLI, POLUIÇÃO AMBIENTAL, RESISTÊNCIA A MEDICAMENTOS Pôster (PO) AT 05 - Águas do semiárido: recurso e bem de uso comum
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

A poluição crescente dos recursos hídricos tem causado impactos diretos sobre a comunidade microbiana, favorecendo o aumento da comunidade de microrganismos capazes de causar doenças. Atualmente, os antibacterianos são os agentes mais bem-sucedidos no combate às doenças infecciosas, entretanto, à má forma de uso e o lançamento destes de forma massiva no ambiente favorece o surgimento de cepas resistentes. As quais representam um grande desafio para o sistema de saúde, dificultando o tratamento e prolongando as internações hospitalares. O que torna a vigilância sobre a presença destas bactérias no ambiente fundamental na prevenção e controle desses agentes. Por estar situada à margem do rio São Francisco, a cidade de Petrolina-PE possui diversos locais que são utilizados pela população para atividades recreativas que requerem contato direto com água, bem como são pontos turísticos da região. Alguns destes locais são marcados pela presença constante de esgotos que são liberados diretamente no Rio. Assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar o perfil de resistência de cepas de Escherichia coli isoladas a partir de dois pontos do rio São Francisco com estados distintos de conservação. Para isso, amostras de água foram coletadas em duas regiões utilizadas para banho pela população, uma antropizada e com a presença de esgoto e outra afastada do centro a cidade. O isolamento e identificação das estirpes microbianas ocorreu no laboratório de microbiologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco. Para os ensaios de resistência foram utilizados os antibacterianos: ampicilina (10μg), amoxacilina + ac. clavulânico (30μg), cefotaxima (30μg), amicacina (30μg), estreptomicina (10μg), gentamicina (10μg), neomicina (30μg), tetraciclina (30μg), sulfazotrim (25μg), azitromicina (5μg), ác. nalidixico (30 μg), ciprofloxacina (5μg), cloranfenicol (30μg) e imipenem (10μg). A partir dos resultados foram calculados o Índice de Resistência aos Antibacterianos (IRA) e o índice de Resistência Múltipla Antibacteriana (MAR). Neste trabalho foram isoladas 8 estirpes de Escherichia coli em cada local de coleta, das quais 68,75% apresentaram resistência a azitromicina. Apenas no local com a presença de contaminantes foram encontradas bactérias com resistência a estreptomicina, tetraciclina, sulfazotrim e clorafenicol, bem como 25% das cepas apresentando multirresistência, colocando em risco à saúde da população que faz uso deste ambiente. O IRA (0 – 0,044) e o índice MAR (0,250 e 0,357) sugerem que a multirresistência entre as bactérias pode estar relacionada com a disseminação de elementos genéticos móveis ou com a seleção de estirpes mutantes.

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