Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

PERFIL DA PRONTIDÃO PARA ATIVIDADE FÍSICA DOS PARTICIPANTES DO PROJETO CAMINHADA NA ÁGUA PARA IDOSOS DA UFRN

Palavra-chaves: IDOSOS, PAR-Q, ATIVIDADE FÍSICA Pôster (PO) Atenção integral à saúde: promoção, prevenção, tratamento e reabilitação do idoso
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Introdução: As avaliações clínicas podem utilizar instrumentos simplificados, onde se observa e detecta os indivíduos que necessitam de uma avaliação médica mais específica. O PAR-Q é um questionário com sete perguntas fechadas, aplicado antes de realizar exercícios físicos. Objetivo geral: Descrever o perfil dos idosos participantes do Projeto Caminhada na Água para Idosos da UFRN frente aos resultados do PAR-Q. Metodologia: A natureza da pesquisa é básica, cuja técnica para a coleta de dados foi descritiva. A população do estudo foi composta de 57 idosos. A amostragem para esse estudo foi composta por 51 sujeitos acima de 59,9 (x 68,9+6,3) anos de idade, selecionados de forma não probabilística e intencional. Todos os respondentes assinaram o TCLE e o respectivo projeto foi aprovado pela PROPESQ da UFRN (código PVD8486-2013). Foi utilizado para essa pesquisa o questionário do PAR-Q, proposto pela pelo American College of Sports Medicine. Os dados foram coletados no período vespertino, entre as 15h30min e as 18h00min, junto ao LAFIS. A análise estatística foi feita com dados descritivos, com medidas de tendência central, distribuição de frequência e dispersão. Resultados: Os resultados obtidos com o PAR-Q mostraram que 80% dos questionados responderam que possuem problemas cardíacos. Nenhum mencionou angina. Em relação aos episódios de tontura ou desmaio, 18% responderam que já tiveram esses sintomas. A quinta pergunta, referente a algum problema ósseo ou articular, que tenha sido agravado pela prática de exercícios, ou que possa ser por eles agravado, 33% afirmaram que já apresentam esse quadro. A penúltima indagação que trata da administração de medicamentos para pressão alta e cardiopatias, a maioria, 65% dos idosos, afirmaram que consomem essas drogas. Por fim, na última questão, todos foram arguidos se havia algum impedimento para exercitar-se sem supervisão médica, obtendo-se um resultado de 84% negações e 16% de afirmações. Nesse sentido observa-se que 82% dos idosos questionados necessitam de exames médicos mais específicos, enquanto 18% não. Conclusão: A maioria dos idosos necessita de exames médicos mais específicos para a realização das atividades físicas no projeto Caminhada na Água, haja vista a prevalência de problemas de saúde averiguados.

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