Objetivou-se avaliar a divergência genética entre os genótipos de Calotropis procera na fase de plântula e identificar os caracteres de importância nesse estudo. Foram coletadas sementes de 89 genótipos de C. procera durante o mês de março de 2014, em áreas de ocorrência natural da espécie, no estado da Paraíba, Brasil. O experimento foi instalado em casa de vegetação no viveiro florestal da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande – PB, em ambiente telado, no período de abril a maio de 2014. As plantas foram cultivadas em tubetes com capacidade de 280 cm³, preenchidos com solo. Foram semeadas cinco sementes de C. procera por tubete, onde após a emergência (10 dias após a semeadura) realizou-se o desbaste deixando apenas uma planta por tubete. Foram avaliados os seguintes caracteres: índice de velocidade de emergência, emergência de plântulas, índice de vigor de plântulas, diâmetro de caule, área foliar total, comprimento de raiz, altura da planta, comprimento de plântula total e matéria seca total. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com 89 genótipos e três repetições, com 8 plantas por parcela. Os valores médios dos caracteres foram submetidos a análise de componentes principais e obteve-se gráfico de dispersão biplot. As características EP, IVE e ALT são as que mais contribuem para a divergência genética em genótipos de C. procera na fase de plântula, sendo os genótipos com médias elevadas promissores no melhoramento da espécie. Existe variabilidade genética entre os genótipos de C. procera na fase de plântula. Recomenda-se a seleção precoce de materiais superiores para compor futuros programas de melhoramento genético da espécie.