Ambientes aquáticos que recebem contribuições regulares de águas residuais e não possuem capacidade de autodepuração, podem acabar sofrendo com o processo de eutrofização, o que compromete a qualidade da água e a manutenção da vida aquática. O estudo da eutrofização de um corpo hídrico é um importante meio de avaliar qual a necessidade de remedição do meio aquático e quais as ferramentas devem ser usadas para que a água retorne a uma condição ambientalmente equilibrada. Tendo isso em vista, o objetivo deste trabalho é determinar o grau de eutrofização da água de um pequeno açude localizado no campus sede da Universidade Federal de Campina Grande – PB. Este corpo hídrico recebe contribuições regulares de águas residuárias oriundas de diversas fontes, internas e externas à universidade. Para tal foram selecionados três pontos de amostragem no lago, um a montante, um no centro e outro a jusante, foram feitas ao total dez campanhas, entre os dias 03 e 18 de fevereiro de 2017. Foram determinadas as concentrações de fósforo total e ortofosfato para a classificação do estado trófico açude, com metodologia de acordo com o Standard Methods for the Examinator of Water and Wastewater. Os valores de fósforo total variaram de 2,1 a 2,51; 2,2 a 2,8 e 2,06 a 2,6 mg/L nos pontos a montante, central e jusante, respectivamente, e para ortofosfato solúvel foram obtivas as concentrações variando de ortofosfatos de 1,36 a 1,62; 1,31 a 1,8 e 1,26 a 1,77mg/L para os montante, centro e jusante, respectivamente. As conclusões desta pesquisa apontam para uma água muito poluída, considerando uma concentração média de fosforo total de 2,3 mg/L o que caracteriza um ambiente hipereutrófico.