Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

ATIVIDADE DE DESOVA DE PUGILINA TUPINIQUIM (GASTROPODA: MELONGENIDAE) E CARACTERIZAÇÃO DOS SUBSTRATOS EM UM ESTUÁRIO HIPERSALINO NO LITORAL SEMIÁRIDO (RN- BRASIL)

Palavra-chaves: MOLUSCO, GASTRÓPODE MARINHO, LITORAL Pôster (PO) AT 02 - Riquezas naturais no semiárido: degradação e uso sustentável
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      Pugilina tupiniquim é um gastrópode marinho de médio porte pertencente à família\r\n
      Melongenidae, que pode atingir até 160mm de comprimento da concha. Distribui-se do\r\n
      Pará a Santa Catarina, habitando áreas de baixa salinidade, com substrato lamoso, nas\r\n
      intermareais e manguezais. Apesar de habitar regiões lamacentas, a realização da\r\n
      desova é observada em substratos consolidados. O objetivo desse estudo foi registar as\r\n
      atividades de desova de P. tupiniquim e caracterizar os tipos de substratos utilizados, em\r\n
      uma área estuarina hipersalina, no litoral semiárido do Nordeste brasileiro. O estudo foi\r\n
      conduzido no estuário Rio Tubarão, situado no município de Macau (RN), nos meses de\r\n
      novembro e dezembro/2016. Foram realizados transectos de 20 x 4 m, de dia e a noite,\r\n
      paralelos à linha de costa de forma aleatória. Ao longo dos transectos a presença de\r\n
      desovas foi procurada cuidadosamente, e quando avistadas, as desovas foram medidas e\r\n
      observados o substrato de apoio e o micro-habitat ao seu redor. Foram obtidos 47\r\n
      transectos realizados nos períodos diurno (N=23) e noturno (N=24), sendo constatado a\r\n
      presença de desovas apenas no período noturno em 4,3% do transectos (N=2),\r\n
      caracterizando a atividade de desova como noturna. No entanto, o período da pesquisa\r\n
      não condiz com a época de pico reprodutivo. Os tamanhos das desovas foram medidos\r\n
      como área 2 da massa de ovos, tendo uma média 51cm 2 de tamanho, sendo a menor\r\n
      massa de 15cm 2 e maior massa 82cm 2. As desovas encontradas foram vistas em dois\r\n
      substratos consolidados, 50% observadas em tijolos e os outros 50% em madeira,\r\n
      substratos que diferem do hábito da espécie para outras atividades. Com relação ao\r\n
      micro-habitat, observou-se a presença de substratos lamacentos, conchas e os substratos\r\n
      que foram usados para desova, tijolos e madeira. Conclui-se que o baixo percentual de\r\n
      desovas encontrado é por devido ao período amostral, que não corresponde ao pico\r\n
      reprodutivo, apesar da espécie se reproduzir durante todo o ano. Com relação aos\r\n
      substratos usados, constatou-se que substratos sólidos são necessários pela estabilidade\r\n
      oferecida para a massa de ovos, mesmo a espécie utilizando substratos lamacentos para\r\n
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

Pugilina tupiniquim é um gastrópode marinho de médio porte pertencente à família Melongenidae, que pode atingir até 160mm de comprimento da concha. Distribui-se do Pará a Santa Catarina, habitando áreas de baixa salinidade, com substrato lamoso, nas intermareais e manguezais. Apesar de habitar regiões lamacentas, a realização da desova é observada em substratos consolidados. O objetivo desse estudo foi registar as atividades de desova de P. tupiniquim e caracterizar os tipos de substratos utilizados, em uma área estuarina hipersalina, no litoral semiárido do Nordeste brasileiro. O estudo foi conduzido no estuário Rio Tubarão, situado no município de Macau (RN), nos meses de novembro e dezembro/2016. Foram realizados transectos de 20 x 4 m, de dia e a noite, paralelos à linha de costa de forma aleatória. Ao longo dos transectos a presença de desovas foi procurada cuidadosamente, e quando avistadas, as desovas foram medidas e observados o substrato de apoio e o micro-habitat ao seu redor. Foram obtidos 47 transectos realizados nos períodos diurno (N=23) e noturno (N=24), sendo constatado a presença de desovas apenas no período noturno em 4,3% do transectos (N=2), caracterizando a atividade de desova como noturna. No entanto, o período da pesquisa não condiz com a época de pico reprodutivo. Os tamanhos das desovas foram medidos como área 2 da massa de ovos, tendo uma média 51cm 2 de tamanho, sendo a menor massa de 15cm 2 e maior massa 82cm 2. As desovas encontradas foram vistas em dois substratos consolidados, 50% observadas em tijolos e os outros 50% em madeira, substratos que diferem do hábito da espécie para outras atividades. Com relação ao micro-habitat, observou-se a presença de substratos lamacentos, conchas e os substratos que foram usados para desova, tijolos e madeira. Conclui-se que o baixo percentual de desovas encontrado é por devido ao período amostral, que não corresponde ao pico reprodutivo, apesar da espécie se reproduzir durante todo o ano. Com relação aos substratos usados, constatou-se que substratos sólidos são necessários pela estabilidade oferecida para a massa de ovos, mesmo a espécie utilizando substratos lamacentos para outras atividades.

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