ALVES, Glebson Costa et al.. Terapia comunitária integrativa como prática libertadora. Anais I CONGREPICS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/32027>. Acesso em: 22/11/2024 03:46
Introdução: A Terapia Comunitária Integrativa (TCI), versa uma estratégia de cuidado direcionada a pessoas que buscam integrar-se em um ambiente comunitário, sendo um espaço de partilhas de anseios, sofrimentos e descobertas que valorizam o saber pessoal e coletivo. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada pela equipe do Projeto de Extensão “Terapia comunitária integrativa como prática libertadora” do Centro de Educação e Saúde, pela Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité-PB, na realização de duas rodas de TCI. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência com abordagem qualitativa descritiva, desenvolvido no Projeto de Extensão intitulado: “A terapia comunitária integrativa como prática libertadora” onde as ações foram realizadas no município de Nova Palmeira – PB, a equipe era composta por 8 integrantes, sendo 4 discentes do curso de Bacharelado de Enfermagem do Centro de Educação e Saúde, coordenado por 2 técnicos e 2 docentes, os encontros ocorreram no mês de junho no turno da manhã e no mês de agosto a tarde, o público alvo eram os profissionais de saúde dos segmentos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Centro de Educação Popular (CENEP). Resultados e discussões: O projeto “A terapia comunitária integrativa como prática libertadora” acontece quinzenalmente, iniciando-se com a primeira roda de TCI no mês de junho no Centro de Educação Popular (CENEP) com um total de 32 participantes, a segunda ocorreu no mês de agosto na Associação de Desenvolvimento Comunitário de Nova Palmeira (ADECONP) com um total de 16 integrantes, acontecendo todas as etapas da roda. Conclusões: Inicialmente foi possível observar um bloqueio, pois era o primeiro encontro e as pessoas não se sentiam muito à vontade para relatar suas experiências, no segundo momento interagiram melhor, pois já havia um vínculo que possibilitou o compartilhamento de suas vivências. Com o desenvolvimento das rodas de Terapia Comunitária Integrativa, foi possível analisar que proporciona alívio e conforto tanto para quem está relatando sua fragilidade como para outras pessoas que fazem parte da roda, um momento de oportunidades para trocar experiências e algumas formas de ressignificar diante de algumas situações vivenciadas. Possibilitando assim, um vínculo entre os participantes, formando um grupo de pessoas receptivas, que apoiam o outro, consolidando a TCI.