MEDIDA DO PICO DE FLUXO EXPIRATÓRIO E PERFIL HEMODINÂMICO DE PACIENTES COM ARTRITE REUMÁTICA PARTICIPANTES DE PROTOCOLO DE MOBILIZAÇÃOOLIVEIRA, Pryscilla Dyanna Cavalcanti de1 ; MONTEIRO, Raísa Lúcia de Araújo1 ; OLIVEIRA, Alana Dâmaris Lopes de 1; MACIEL, Simone dos Santos21 – Acadêmico do Curso de Fisioterapia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB. 2 – Docente do Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil.Introdução: A artrite é uma inflamação de uma ou mais articulações, que resulta em dor, inchaço, endurecimento e limitação de movimento. Objetivo: Determinar a variação da medida do pico de fluxo expiratório e da hemodinâmica de pacientes com artrite reumática após submissão a protocolo de mobilização. Metodologia: Participaram deste estudo pacientes portadores de artrite reumática (n= 4), de ambos os sexos, masculino (50%) e feminino (50%), com idade média de 41 ± 7 anos, internos na enfermaria de clínica médica do HULW/UFPB. Os pacientes foram submetidos inicialmente a uma avaliação do índice ventilatório, através da medida de pico do fluxo expiratório (PEF) e controle da frequência respiratória (FR) e os parâmetros hemodinâmicos de aferição da pressão arterial média (PAM) e da frequência cardíaca (FC) em duas fases, antes e após aplicação do protocolo de mobilização ativa no leito, utilizando exercícios posturais e respiratório; mobilização ativa dos membros superiores e inferiores e treinamento da marcha. Os dados foram apresentados como média ± erro padrão e para análise estatística foi utilizado o teste t-student com nível de significância, p<0,05. Resultados: Os dados demonstraram variação significativa (p= 0,038) do índice ventilatório, PEF, comparado entre as duas fases da análise, antes (267,5 ± 18,0 L/min) e após (375,0 ± 36,6 L/min) protocolo de mobilização. Ao analisar a frequência respiratória (FR) antes e após aplicação de protocolo (18,2 ± 0,8 e 19,2 ± 2,3 irpm, respectivamente), observa-se que não houve variação (p= 0,696), comprovando o controle do padrão respiratório durante a ação de mobilização. Com relação aos parâmetros hemodinâmicos, também demonstrou controle sem promover variação significativa da PAM (93,3 ± 4,1 e 91,6 ± 4,8 mmHg, p= 0,799) como também da FC (80,2 ± 5,4 e 77,5 ± 6,9 bpm, p= 0,764). Conclusão: Os resultados sugerem que o protocolo de mobilização ativa no leito interferiu de forma significativa no aumento do pico de fluxo expiratório em pacientes com artrite reumática.Palavras-chave: artrite reumática; pico de fluxo expiratório; cinesioterapia.