Artigo Anais I CONGREPICS

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8334

INSERÇÃO DA AURICULOTERAPIA NA FORMAÇÃO DO RESIDENTE DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE: UM OLHAR PELA PERSPECTIVA DAS RACIONALIDADES MÉDICAS

Palavra-chaves: RACIONALIDADES MÉDICAS, MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE, AURICULOTERAPIA Pôster (PO) - Resumo Simples ET-02: As PICS no contexto da Educação
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      Aarão Carajás Dias dos Santos -  Médico de Família e Comunidade - Preceptor do Programa de Residência de Medicina de família e Comunidade - SESAU Recife\r\n
      Isabel Brandão Correia - Médica de Família e Comunidade - coordenadora do Programa de Residência de Medicina de família e Comunidade - SESAU Recife\r\n
      Luanna Paula Coimbra Sanches - Enfermeira do Trabalho - Recife\r\n
      Maria Olívia Lima de Mendonça- Médica da ESF de Camaragibe - Pernambuco\r\n
      \r\n
       A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) faz parte de um grupo denominado de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), como designa o Ministério da Saúde. Sua inclusão no Sistema Unico de Saúde (SUS) é apropriada aos diversos níveis de atenção à saúde, mas pode ter maior inserção na Atenção Primária à Saúde (APS), onde o cuidado acontece de forma mais humanizada, integral e continuada.\r\n
           O desenvolvimento das PICS nos Sistemas de Saúde públicos universais é favorável e seu crescimento é incontestável nas últimas décadas. A auriculoterapia se constitui em um campo dessas práticas.\r\n
           A visão holística que envolve a prática da auriculoterapia é um fator que se aproxima das atividades e pensamentos que a Medicina de Família e Comunidade (MFC) insere na Atenção Primária à Saúde (APS), pois, ao apresentar um modelo de compreensão do sujeito doente e do processo terapêutico mais amplo, a  MFC fornece um ambiente potencialmente emancipatório e com menos iatrogenias associadas.\r\n
          Outro instrumento que a especialidade utiliza chama-se currículo baseado em competências. Foi criado pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e avalia as competências a serem atingidas pelos residentes organizando-as nas seguinte categorias: pré-requisito, essenciais, desejáveis e avançadas. Esse instrumento já apresenta as PICS dentro do contexto das competências a serem atingidas pelo futuro médico de família e comunidade.  \t\r\n
      Soma-se a essa dinâmica de crescimento das PICS o surgimento da categoria Racionalidades Médicas (RM) que engloba a Biomedicina como mais um sistema de cuidado, dentre vários existentes, o que fornece uma nova perspectiva de abordagem contra-hegemônica perante ao sistema de saúde vigente. \r\n
      As RM comparam vários sistemas médicos complexos, estruturando os olhares de interpretação a partir das dimensões da morfologia humana, dinâmica vital, sistema de diagnósticos, sistema de intervenções terapêuticas, doutrina médica e uma cosmologia que os fundamenta. Essa forma de organização permite variadas imersões problematizadoras.\r\n
      Por entender a necessidade desse diálogo com outras RM, o programa de Residência de Medicina de Família e Comunidade da Prefeitura do Recife organizou um processo educativo em auriculoterapia para os seus residentes.\r\n
      Dentre os objetivos do espaço formativo estavam: entender o conceito de Racionalidades Médicas; compreender as categorias das Racionalidades Biomédica e Medicina Tradicional Chinesa; reconhecer a anatomia da orelha; refletir criticamente sobre o uso da auriculoterapia; aplicar a auriculoterapia a partir dos olhares da reflexologia, da Biomedicina e da Racionalidade da MTC.\r\n
      O espaço durou aproximadamente 3 horas e trabalhou os objetivos através de metodologias ativas de ensino para problematizarem as questões referentes aos conceitos trazidos pelas RM. \r\n
      Após isto, os residentes foram divididos em duplas para irem acompanhando e exercitando entre si os saberes que iam sendo apresentados. Ora a reflexão ocorria através da apresentação dos casos clínicos, ora ocorria através das experiências trazidas pelo grupo.\r\n
      A avaliação do espaço foi muito positiva e demonstrou o quanto a APS possui a potencialidade de dialogar construtivamente com o universo das PICS.
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           O desenvolvimento das PICS nos Sistemas de Saúde públicos universais é favorável e seu crescimento é incontestável nas últimas décadas. A auriculoterapia se constitui em um campo dessas práticas.\r\n
           A visão holística que envolve a prática da auriculoterapia é um fator que se aproxima das atividades e pensamentos que a Medicina de Família e Comunidade (MFC) insere na Atenção Primária à Saúde (APS), pois, ao apresentar um modelo de compreensão do sujeito doente e do processo terapêutico mais amplo, a  MFC fornece um ambiente potencialmente emancipatório e com menos iatrogenias associadas.\r\n
          Outro instrumento que a especialidade utiliza chama-se currículo baseado em competências. Foi criado pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e avalia as competências a serem atingidas pelos residentes organizando-as nas seguinte categorias: pré-requisito, essenciais, desejáveis e avançadas. Esse instrumento já apresenta as PICS dentro do contexto das competências a serem atingidas pelo futuro médico de família e comunidade.  \t\r\n
      Soma-se a essa dinâmica de crescimento das PICS o surgimento da categoria Racionalidades Médicas (RM) que engloba a Biomedicina como mais um sistema de cuidado, dentre vários existentes, o que fornece uma nova perspectiva de abordagem contra-hegemônica perante ao sistema de saúde vigente. \r\n
      As RM comparam vários sistemas médicos complexos, estruturando os olhares de interpretação a partir das dimensões da morfologia humana, dinâmica vital, sistema de diagnósticos, sistema de intervenções terapêuticas, doutrina médica e uma cosmologia que os fundamenta. Essa forma de organização permite variadas imersões problematizadoras.\r\n
      Por entender a necessidade desse diálogo com outras RM, o programa de Residência de Medicina de Família e Comunidade da Prefeitura do Recife organizou um processo educativo em auriculoterapia para os seus residentes.\r\n
      Dentre os objetivos do espaço formativo estavam: entender o conceito de Racionalidades Médicas; compreender as categorias das Racionalidades Biomédica e Medicina Tradicional Chinesa; reconhecer a anatomia da orelha; refletir criticamente sobre o uso da auriculoterapia; aplicar a auriculoterapia a partir dos olhares da reflexologia, da Biomedicina e da Racionalidade da MTC.\r\n
      O espaço durou aproximadamente 3 horas e trabalhou os objetivos através de metodologias ativas de ensino para problematizarem as questões referentes aos conceitos trazidos pelas RM. \r\n
      Após isto, os residentes foram divididos em duplas para irem acompanhando e exercitando entre si os saberes que iam sendo apresentados. Ora a reflexão ocorria através da apresentação dos casos clínicos, ora ocorria através das experiências trazidas pelo grupo.\r\n
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

Aarão Carajás Dias dos Santos - Médico de Família e Comunidade - Preceptor do Programa de Residência de Medicina de família e Comunidade - SESAU Recife Isabel Brandão Correia - Médica de Família e Comunidade - coordenadora do Programa de Residência de Medicina de família e Comunidade - SESAU Recife Luanna Paula Coimbra Sanches - Enfermeira do Trabalho - Recife Maria Olívia Lima de Mendonça- Médica da ESF de Camaragibe - Pernambuco A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) faz parte de um grupo denominado de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), como designa o Ministério da Saúde. Sua inclusão no Sistema Unico de Saúde (SUS) é apropriada aos diversos níveis de atenção à saúde, mas pode ter maior inserção na Atenção Primária à Saúde (APS), onde o cuidado acontece de forma mais humanizada, integral e continuada. O desenvolvimento das PICS nos Sistemas de Saúde públicos universais é favorável e seu crescimento é incontestável nas últimas décadas. A auriculoterapia se constitui em um campo dessas práticas. A visão holística que envolve a prática da auriculoterapia é um fator que se aproxima das atividades e pensamentos que a Medicina de Família e Comunidade (MFC) insere na Atenção Primária à Saúde (APS), pois, ao apresentar um modelo de compreensão do sujeito doente e do processo terapêutico mais amplo, a MFC fornece um ambiente potencialmente emancipatório e com menos iatrogenias associadas. Outro instrumento que a especialidade utiliza chama-se currículo baseado em competências. Foi criado pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e avalia as competências a serem atingidas pelos residentes organizando-as nas seguinte categorias: pré-requisito, essenciais, desejáveis e avançadas. Esse instrumento já apresenta as PICS dentro do contexto das competências a serem atingidas pelo futuro médico de família e comunidade. Soma-se a essa dinâmica de crescimento das PICS o surgimento da categoria Racionalidades Médicas (RM) que engloba a Biomedicina como mais um sistema de cuidado, dentre vários existentes, o que fornece uma nova perspectiva de abordagem contra-hegemônica perante ao sistema de saúde vigente. As RM comparam vários sistemas médicos complexos, estruturando os olhares de interpretação a partir das dimensões da morfologia humana, dinâmica vital, sistema de diagnósticos, sistema de intervenções terapêuticas, doutrina médica e uma cosmologia que os fundamenta. Essa forma de organização permite variadas imersões problematizadoras. Por entender a necessidade desse diálogo com outras RM, o programa de Residência de Medicina de Família e Comunidade da Prefeitura do Recife organizou um processo educativo em auriculoterapia para os seus residentes. Dentre os objetivos do espaço formativo estavam: entender o conceito de Racionalidades Médicas; compreender as categorias das Racionalidades Biomédica e Medicina Tradicional Chinesa; reconhecer a anatomia da orelha; refletir criticamente sobre o uso da auriculoterapia; aplicar a auriculoterapia a partir dos olhares da reflexologia, da Biomedicina e da Racionalidade da MTC. O espaço durou aproximadamente 3 horas e trabalhou os objetivos através de metodologias ativas de ensino para problematizarem as questões referentes aos conceitos trazidos pelas RM. Após isto, os residentes foram divididos em duplas para irem acompanhando e exercitando entre si os saberes que iam sendo apresentados. Ora a reflexão ocorria através da apresentação dos casos clínicos, ora ocorria através das experiências trazidas pelo grupo. A avaliação do espaço foi muito positiva e demonstrou o quanto a APS possui a potencialidade de dialogar construtivamente com o universo das PICS.

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