, Obertocésardossantos et al.. Aromaterapia e suas influências no controle emocional. Anais I CONGREPICS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/31720>. Acesso em: 22/12/2024 02:29
A Organização Mundial de Saúde (OMS), começou a incentivar o uso das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) já a algumas décadas, fazendo assim com que muitas nações utilizem essas terapias como complemento às práticas alopáticas. No Brasil, no dia 03, de Maio de 2006, foi aprovada a portaria nº 971, que normatiza o uso de alguns tipos de terapias alternativas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), entusiasmando estados e municípios a aplicação dessas técnicas. Dentre essas terapias encontra-se a aromaterapia, que apresenta-se como uma parte integrante da fitoterapia. Mas também, diferenciando-se da forma convencional mesma, por utilizar a via olfatória como farmacológica. Esta pesquisa preocupa-se com a fundamentação teórico-científica em torno da aromaterapia e em como ela pode apresentar-se de maneira singular no controle de possíveis doenças emocionais/psicológicas. Desta maneira, o presente estudo objetiva compreender a influência das técnicas de aromaterapia no controle de possíveis distúrbios emocionais. O presente estudo trata-se de uma revisão literária de caráter integrativo, cujos artigos analisados foram captados através da análise das bases de dados: MEDLINE e SciELO. Os descritores utilizados foram: Aromaterapia, Emoções e Enfermagem. Tal análise foi realizada nos dias 11 de julho a 12 de agosto de 2017, e revisado entre 28 de agosto a 07 de setembro do mesmo ano, utilizando os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados em português e inglês e, indexados nos bancos de dados supracitados, sendo excluídos todos os artigos que não possuíam relevância com o tema em questão. Através dos critérios definidos foram encontradas 13 publicações, das quais 9 foram excluídas pelos os critérios de elegibilidade, sendo selecionadas 4 publicações, 2 portarias do Ministério da Saúde, 1 dissertação, 4 livros e 1 publicação de anais de eventos científicos para compor esse trabalho. . A aromaterapia é associada às formas de tratamento alternativo para algumas doenças psicoemocionais, que a partir da inalação atuam no Sistema Nervoso Central (SNC) agindo no Sistema Límbico, responsável pelo controle das emoções. Sentimentos como estresse e ansiedade que atingem grande parte das pessoas em todo mundo se mostram controlados com o uso da terapia dos aromas. Óleos essenciais de Lavanda (Lavandula officinalis) e Gerânio (Pelargonium graveolens) se mostram tranquilizantes, equilibrante e calmante, tendo potencial para atuar em sentimentos como medo, raiva, melancolia, mudança súbita de humor dentre outras. Estudos realizados demonstram que o aroma de Camomila, (Matricaria recutita L) atua diretamente nos níveis de estresse e ansiedade, assim como um estudo feito no Japão sobre da inalação da fragrância de Yuzu (Citrus junos), fruta cítrica japonesa, se mostrou eficaz nos níveis emocionais em mulher no período pré-menstrual. Sendo evidenciando que os óleos essenciais podem atuar nas emoções, reafirmando assim todas as análises científicas expostas pelos pesquisadores anteriores, que confirmam que a aromaterapia possui efeito amenizando estresse, ansiedade, irritabilidade, dentre outros. Em síntese, é fácil compreender que a técnicas fitoterápicas de cuidados através dos aromas se mostram profícua, principalmente por atingir o bem-estar mental, físico, emocional e espiritual dos pacientes, tendo um mecanismo de ação direto no SNC, melhorando/controlando efeitos emocionais.