SENA, Carlos Augusto Batista De et al.. Metodologias inovadoras no contexto escolar. Anais COPRECIS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/31570>. Acesso em: 22/12/2024 08:14
As transformações sociais acabam por influenciar também o meio acadêmico, gerando uma demanda no que se refere ao desenvolvimento de metodologias que abarquem a nova conjuntura proporcionada pela globalização e pelas exigências do sistema capitalista vigente, visando a capacitação de profissionais que lidem coerentemente com as questões educacionais. Tais metodologias são citadas por vários estudiosos do meio, e apresentam-se nesta pesquisa como facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem, sejam estas as redes sociais, a aprendizagem móvel, a sala de aula invertida e o design thinking. Além desses elementos pode-se citar abordagens simples que contribuem para uma metodologia eficaz no contexto escolar, tais como a modificação do formato da sala de aula, a estruturação de um plano de aula que rompa com os paradigmas educacionais, como por exemplo, uma abordagem em que se utiliza os espaços não-formais de educação. Esta pesquisa de caráter bibliográfico busca mostrar algumas das variadas possibilidades de se abordar metodologias ativas em seus diferentes níveis escolares, e para isto foram pesquisados dados de artigos científicos do Google Acadêmico e do Portal de Periódicos CAPES/MEC. A análise desses artigos denota a importância de se levar em consideração o papel do professor enquanto mediador na construção do conhecimento, que deve se dá de forma bilateral, onde tanto aluno como professor possam contribuir na atuação e elaboração do saber. Para isto o profissional deve ter qualificação adequada e suficiente, sendo capaz de lidar com os problemas que possam surgir no desenvolvimento de tais abordagens, assim como também saber direcionar as aulas quando se fizer necessário uma abordagem inclusiva. Além disso, pode-se constatar que estes métodos de ensino tornam-se eficazes no sentido de poder desenvolver uma consciência crítica nos estudantes, nos mais variados níveis de ensino, inclusive na graduação; permitindo que o aluno sujeito, se estabeleça como agente transformador da realidade, aproximando-o da sua comunidade e da sua família. Isto indica um aprimoramento nas relações sociais que permeiam a escola, o que envolve os alunos, a escola, a comunidade e o poder público.