Artigo Anais do X Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

O DESEMPENHO À VELOCIDADE CRÍTICA DEMANDA INTENSIDADE OXIDATIVA MÁXIMA ENTRE JOVENS CORREDORES

Palavra-chaves: VELOCIDADE CRÍTICA, CONSUMO MÁXIMO DE O2, CINÉTICA DE V̇O2 Comunicação Oral (CO) AT01 - FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO EXERCÍCIO; BIODINÂMICA DO RENDIMENTO E TREINAMENTO ESPORTIVO; SAÚDE E REABILITAÇÃO
"2017-06-15 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 30047
    "edicao_id" => 61
    "trabalho_id" => 71
    "inscrito_id" => 60
    "titulo" => "O DESEMPENHO À VELOCIDADE CRÍTICA DEMANDA INTENSIDADE OXIDATIVA MÁXIMA ENTRE JOVENS CORREDORES"
    "resumo" => "Usualmente, a Velocidade Crítica (VC) representa a intensidade limite do exercício sustentável, porém os perfis de resposta do V̇O2 e da concentração de lactato sanguíneo tendem a alcançar patamares máximos, não toleráveis por período longo de tempo, quando analisados entre populações não treinadas jovens ou adultos. Assim, o presente estudo analisou o perfil do consumo de oxigênio (V̇O2) durante a corrida à VC, com o propósito de caracterizar a intensidade da demanda aeróbia em esforços de alta-intensidade entre jovens corredores de meio-fundo. Foram avaliados dez (10) corredores com média de idade em 15,5 anos (± 1,5), estatura de 1,7 metros (± 0,1) e massa corpórea de 57,1 kg (± 12,4), aplicando-se um teste progressivo tipo rampa até a exaustão em esteira (incrementos de 1,0 km∙h-1 a cada minuto, partindo de 7,0 km∙h-1) para a avaliação do V̇O2max e intensidade de corrida correspondente (vV̇O2max). Estimou-se também a VC, pela relação linear entre velocidade de corrida (v) e o inverso do tempo-limite (tLim) no exercício (v-tLim-1). O tLim foi registrado em três esforços constantes à 90%, 95% e 115% da vV̇O2max, com duração limitada entre 2–15 minutos. Após 24 horas, os corredores realizarams duas transições repouso-exercício em VC, por sete minutos cada e separadas por no mínimo 6 horas, considerando-se a resposta média. Durante todos os testes, o V̇O2 foi analisado respiração-a-respiração (Cosmed, QuarkPFTergo). Tanto no teste progressivo, como nas transições constantes, os valores de V̇O2 foram suavizado por filtro de média móvel de 15s para determinação do pico do V̇O2 (V̇O2pico). O teste-t de Student independente comparou o V̇O2pico em VC com o V̇O2max. A variância entre V̇O2pico à VC e V̇O2max foi analisada pelo coeficiente de dispersão (R2). O índice de significância foi p ≤ 0,05. O V̇O2max durante o teste progressivo atingiu valores médios de 2,98 L∙min-1 ( 0,64), com a vV̇O2max equivalente à 15,6 km∙h-1 ( 1,8) e VC correspondente à 88,9%  vV̇O2max (± 4,3). A corrida a VC projetou o V̇O2 a um valor final equivalente a 98,5% V̇O2max (± 4,8), que não diferiu (p = 0,891) do valor máximo  obtido no teste progressivo (V̇O2max). O V̇O2pico em VC mostrou-se relacionado ao V̇O2max (R2 = 0,96, p ≤ 0,01), assim como VC evidenciou correlação com vV̇O2max (R2 = 0,86, p ≤ 0,01). Desse modo, a corrida à VC, obtida por ajuste linear, demandou uma taxa metabólica oxidativa pouco tolerável, com tendência a refletir exercícios de intensidade aeróbia máxima. Esse resultado sugere que o papel de VC é reproduzir um contexto fisiológico com demanda oxidativa elevada e contínua, bem como uso gradual das reservas anaeróbias, que podem conduzir à exaustão dependendo da magnitude do V̇O2max e da capacidade anaeróbia. Por isso, recomenda-se o uso deste índice para o treinamento de jovens corredores em eventos de média-duração (1500 a 3000 metros)."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT01 - FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO EXERCÍCIO; BIODINÂMICA DO RENDIMENTO E TREINAMENTO ESPORTIVO; SAÚDE E REABILITAÇÃO"
    "palavra_chave" => "VELOCIDADE CRÍTICA, CONSUMO MÁXIMO DE O2, CINÉTICA DE V̇O2"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV083_MD1_SA1_ID60_EXT_10042017114211.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:15"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:23:09"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "DANILO ALEXANDRE MASSINI"
    "autor_nome_curto" => "MASSINI"
    "autor_email" => "dmassini@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO (UNESP)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-x-ciefmh"
    "edicao_nome" => "Anais do X Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física"
    "edicao_evento" => "X Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/ciefmh/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a1c2174ebb_17022020015249.png"
    "edicao_capa" => "5f182a9857128_22072020090128.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 37
    "publicacao_nome" => "Anais do CIEFMH"
    "publicacao_codigo" => "2527-2268"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 30047
    "edicao_id" => 61
    "trabalho_id" => 71
    "inscrito_id" => 60
    "titulo" => "O DESEMPENHO À VELOCIDADE CRÍTICA DEMANDA INTENSIDADE OXIDATIVA MÁXIMA ENTRE JOVENS CORREDORES"
    "resumo" => "Usualmente, a Velocidade Crítica (VC) representa a intensidade limite do exercício sustentável, porém os perfis de resposta do V̇O2 e da concentração de lactato sanguíneo tendem a alcançar patamares máximos, não toleráveis por período longo de tempo, quando analisados entre populações não treinadas jovens ou adultos. Assim, o presente estudo analisou o perfil do consumo de oxigênio (V̇O2) durante a corrida à VC, com o propósito de caracterizar a intensidade da demanda aeróbia em esforços de alta-intensidade entre jovens corredores de meio-fundo. Foram avaliados dez (10) corredores com média de idade em 15,5 anos (± 1,5), estatura de 1,7 metros (± 0,1) e massa corpórea de 57,1 kg (± 12,4), aplicando-se um teste progressivo tipo rampa até a exaustão em esteira (incrementos de 1,0 km∙h-1 a cada minuto, partindo de 7,0 km∙h-1) para a avaliação do V̇O2max e intensidade de corrida correspondente (vV̇O2max). Estimou-se também a VC, pela relação linear entre velocidade de corrida (v) e o inverso do tempo-limite (tLim) no exercício (v-tLim-1). O tLim foi registrado em três esforços constantes à 90%, 95% e 115% da vV̇O2max, com duração limitada entre 2–15 minutos. Após 24 horas, os corredores realizarams duas transições repouso-exercício em VC, por sete minutos cada e separadas por no mínimo 6 horas, considerando-se a resposta média. Durante todos os testes, o V̇O2 foi analisado respiração-a-respiração (Cosmed, QuarkPFTergo). Tanto no teste progressivo, como nas transições constantes, os valores de V̇O2 foram suavizado por filtro de média móvel de 15s para determinação do pico do V̇O2 (V̇O2pico). O teste-t de Student independente comparou o V̇O2pico em VC com o V̇O2max. A variância entre V̇O2pico à VC e V̇O2max foi analisada pelo coeficiente de dispersão (R2). O índice de significância foi p ≤ 0,05. O V̇O2max durante o teste progressivo atingiu valores médios de 2,98 L∙min-1 ( 0,64), com a vV̇O2max equivalente à 15,6 km∙h-1 ( 1,8) e VC correspondente à 88,9%  vV̇O2max (± 4,3). A corrida a VC projetou o V̇O2 a um valor final equivalente a 98,5% V̇O2max (± 4,8), que não diferiu (p = 0,891) do valor máximo  obtido no teste progressivo (V̇O2max). O V̇O2pico em VC mostrou-se relacionado ao V̇O2max (R2 = 0,96, p ≤ 0,01), assim como VC evidenciou correlação com vV̇O2max (R2 = 0,86, p ≤ 0,01). Desse modo, a corrida à VC, obtida por ajuste linear, demandou uma taxa metabólica oxidativa pouco tolerável, com tendência a refletir exercícios de intensidade aeróbia máxima. Esse resultado sugere que o papel de VC é reproduzir um contexto fisiológico com demanda oxidativa elevada e contínua, bem como uso gradual das reservas anaeróbias, que podem conduzir à exaustão dependendo da magnitude do V̇O2max e da capacidade anaeróbia. Por isso, recomenda-se o uso deste índice para o treinamento de jovens corredores em eventos de média-duração (1500 a 3000 metros)."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "AT01 - FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO EXERCÍCIO; BIODINÂMICA DO RENDIMENTO E TREINAMENTO ESPORTIVO; SAÚDE E REABILITAÇÃO"
    "palavra_chave" => "VELOCIDADE CRÍTICA, CONSUMO MÁXIMO DE O2, CINÉTICA DE V̇O2"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV083_MD1_SA1_ID60_EXT_10042017114211.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:15"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:23:09"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "DANILO ALEXANDRE MASSINI"
    "autor_nome_curto" => "MASSINI"
    "autor_email" => "dmassini@hotmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO (UNESP)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-x-ciefmh"
    "edicao_nome" => "Anais do X Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física"
    "edicao_evento" => "X Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/ciefmh/2017"
    "edicao_logo" => "5e4a1c2174ebb_17022020015249.png"
    "edicao_capa" => "5f182a9857128_22072020090128.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 37
    "publicacao_nome" => "Anais do CIEFMH"
    "publicacao_codigo" => "2527-2268"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 15 de junho de 2017

Resumo

Usualmente, a Velocidade Crítica (VC) representa a intensidade limite do exercício sustentável, porém os perfis de resposta do V̇O2 e da concentração de lactato sanguíneo tendem a alcançar patamares máximos, não toleráveis por período longo de tempo, quando analisados entre populações não treinadas jovens ou adultos. Assim, o presente estudo analisou o perfil do consumo de oxigênio (V̇O2) durante a corrida à VC, com o propósito de caracterizar a intensidade da demanda aeróbia em esforços de alta-intensidade entre jovens corredores de meio-fundo. Foram avaliados dez (10) corredores com média de idade em 15,5 anos (± 1,5), estatura de 1,7 metros (± 0,1) e massa corpórea de 57,1 kg (± 12,4), aplicando-se um teste progressivo tipo rampa até a exaustão em esteira (incrementos de 1,0 km∙h-1 a cada minuto, partindo de 7,0 km∙h-1) para a avaliação do V̇O2max e intensidade de corrida correspondente (vV̇O2max). Estimou-se também a VC, pela relação linear entre velocidade de corrida (v) e o inverso do tempo-limite (tLim) no exercício (v-tLim-1). O tLim foi registrado em três esforços constantes à 90%, 95% e 115% da vV̇O2max, com duração limitada entre 2–15 minutos. Após 24 horas, os corredores realizarams duas transições repouso-exercício em VC, por sete minutos cada e separadas por no mínimo 6 horas, considerando-se a resposta média. Durante todos os testes, o V̇O2 foi analisado respiração-a-respiração (Cosmed, QuarkPFTergo). Tanto no teste progressivo, como nas transições constantes, os valores de V̇O2 foram suavizado por filtro de média móvel de 15s para determinação do pico do V̇O2 (V̇O2pico). O teste-t de Student independente comparou o V̇O2pico em VC com o V̇O2max. A variância entre V̇O2pico à VC e V̇O2max foi analisada pelo coeficiente de dispersão (R2). O índice de significância foi p ≤ 0,05. O V̇O2max durante o teste progressivo atingiu valores médios de 2,98 L∙min-1 ( 0,64), com a vV̇O2max equivalente à 15,6 km∙h-1 ( 1,8) e VC correspondente à 88,9% vV̇O2max (± 4,3). A corrida a VC projetou o V̇O2 a um valor final equivalente a 98,5% V̇O2max (± 4,8), que não diferiu (p = 0,891) do valor máximo obtido no teste progressivo (V̇O2max). O V̇O2pico em VC mostrou-se relacionado ao V̇O2max (R2 = 0,96, p ≤ 0,01), assim como VC evidenciou correlação com vV̇O2max (R2 = 0,86, p ≤ 0,01). Desse modo, a corrida à VC, obtida por ajuste linear, demandou uma taxa metabólica oxidativa pouco tolerável, com tendência a refletir exercícios de intensidade aeróbia máxima. Esse resultado sugere que o papel de VC é reproduzir um contexto fisiológico com demanda oxidativa elevada e contínua, bem como uso gradual das reservas anaeróbias, que podem conduzir à exaustão dependendo da magnitude do V̇O2max e da capacidade anaeróbia. Por isso, recomenda-se o uso deste índice para o treinamento de jovens corredores em eventos de média-duração (1500 a 3000 metros).

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.