TOXOPLASMOSE EM GESTANTES
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A infecção por toxoplasmose materna primária adquirida durante a gestação é bastante importante devido ao elevado risco de transmissão e das consequências que essa infecção possa trazer para o feto. O presente artigo objetiva expor as principais características clínicas da toxoplasmose em gestantes bem como as consequências para o feto Trata-se de uma revisão bibliográfica composto de artigos publicados e selecionados das bases de dados das plataformas Google Acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e revistas eletrônicas de saúde, aplicando os seguintes descritores: Transmissão, Complicações, Gestantes, Prevenção & Controle, Parasitologia. Após a seleção, os artigos foram sistematicamente lidos, analisados e relacionados com objetivo do estudo. Assim, é possível afirmar que a toxoplasmose apesar de não ser tão conhecida quanto algumas outras, é uma zoonose altamente disseminada, sendo encontrados casos em diversos locais do mundo. O acompanhamento sorológico de gestantes deveria ser periódico durante toda a gestação buscando o diagnóstico de uma possível primo-infecção. A transmissão congênita do toxoplasma gondii não é obrigatória, e os principais fatores que influenciam a infecção embrionária/fetal e a gravidade dos problemas nos recém-nascidos é o período gestacional em que a infecção materna ocorre, presença de tratamento ou não das gestantes e o tipo de cepa envolvida na infecção. Os perigos que a toxoplasmose apresenta para o bebê variam conforme o período da gestação. No período que vai da primeira à décima sétima semana, são os mais lesivos ao feto e com 15% de chances de o parasita chegar até ele. A toxoplasmose associada à gestação apresenta grande importância para a saúde pública, devido a sua prevalência, e gravidade dos casos congênitos. A criança pode vir a nascer com deficiência visual, inflamação da retina ou encefalite. Também, pode nascer com hipotonia, hepatomegalia, lesão ocular bilateral, convulsões, calcificações intracranianas e microcefalia/hidrocefalia, revelando grande destruição do tecido cerebral. Após o primeiro trimestre, o risco de contágio se torna maior, porém, o perigo para o bebê decresce. O conhecimento do perfil epidemiológico e sorológico da gestante reside na possibilidade de se tomarem medidas terapêuticas para minimizar a transmissão vertical, na vigência de infecção aguda na gravidez." 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