Artigo Anais II CONBRACIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2525-6696

INFECÇÕES PERINATAIS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE DE MÃES NÃO TRATADAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Palavra-chaves: PERINATAL INFECTIONS, GROUP B STREPTOCOCCUS, STREPTOCOCCUS AGALACTIAE Pôster (PO) AT-01: Medicina
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Publicado em 14 de junho de 2017

Resumo

INTRODUÇÃO: As infecções perinatais são aquelas adquiridas no período peri-parto e até três semanas pós-natais, estando relacionadas a um elevado índice de morbimotalidade neonatal. Esse estudo trata das infecções perinatais causadas por estreptococo do grupo B (EGB) ou Streptococcus agalactiae. O EGB é associado a infecções como cistite, sepse, meningite, artrite séptica e celulite, além de levar comprometimento na evolução da gestação, com possível ocorrência de abortamento e parto prematuro. Com isso, o presente estudo tem como objetivo avaliar a incidência de infecções perinatais por estreptococos do grupo B de mães não tratadas e, assim, validar a importância de sua prevenção. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, tendo como tema de análise a incidência de infecções perinatais por estreptococos do grupo B de mãe não tratadas. Realizou-se busca nas bases de dados SciELO, PubMed e LILACS, utilizando-se como descritores: perinatal infections, Group B streptococcus, Streptococcus agalactiae, sendo selecionados 11 artigos do período de 2013 a 2017, junto à terceira revisão das diretrizes fundamentadas em evidências atualizadas de prevenção perinatal por EGB, publicada em 2010 pela Centers for Disease Control and Prevention (CDC), para compor o presente artigo. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Infecções neonatais por EGB são consideradas importantes problemas de saúde pública, sendo a principal causa de sepse neonatal precoce. Estudos revelaram que, 71,2% das pacientes que receberam profilaxia intraparto, baseada em fatores de risco, não estavam colonizadas pelo EGB, enquanto 33,3 % das pacientes que não receberam profilaxia intraparto estavam colonizadas. Entre os recém-nascidos de mães portadoras do EGB, a colonização ocorre em 50% dos casos. Considerando-se que a prevalência de colonização materna nacional seja de 20%, haverá incidência de dois casos para cada 1000 nascidos vivos, na ausência de intervenções profiláticas. Um estudo realizado por Santos e colaboradores nem Belo Horizonte, classificou infecções perinatais como a terceira principal causa de óbitos neonatais, com uma taxa de 12,5%, de acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade. O Brasil não possui um protocolo próprio para prevenção de infecções causadas por Streptococcus agalactiae. Com isso, as formas de prevenção variam bastante e, consequentemente, a cultura vaginorretal não é realizada rotineiramente. Tem se considerado no Brasil um taxa de colonização média de 15%, já que os dados brasileiros são escassos, o que nos coloca em situação de risco, pois certamente existe um elevado número de mães colonizadas, assim como uma taxa de infecção neonatal precoce sem serem identificadas. Esse quadro é agravado por uma abordagem indiscriminada de todas as gestantes que apresentarem fatores de risco pode coadjuvar para o aparecimento de cepas resistentes. CONCLUSÕES: Diante desse estudo, é possível verificar que as elevadas taxas de infecções perinatais por EGB de mães não tratadas, somadas as inúmeras comorbidades e taxa de mortalidade decorrente dessas infecções são importantes questões de saúde pública, sendo, portanto necessário que se estabeleça um rastreio universal para prevenção de infecções por estreptococos do grupo B.

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