A utilização de animais de laboratório representa um dos maiores dilemas nos debates bioéticos. O princípio dos 3 Rs, sugere a redução do número de animais utilizados em cada experimento, o refinamento das técnicas objetivando evitar a dor e o sofrimento desnecessários, e a substituição de animais por outros meios de pesquisa se possíveis. O refinamento tecnológico na geração de modelos experimentais tem também levado à redução dos números de animais/grupos experimentais, por reduzir de maneira importante a variabilidade observada em cada experimento. Desta forma, a reflexão sobre a necessidade de um modelo biológico e a relevância do estudo devem ser aspectos fundamentais para a decisão de um pesquisador realizar um projeto utilizando animais. Foram usados dois modelos de condicionamento de ratos para avaliar a pressão sistólica e os batimentos cardíacos alem de avaliar o tempo gasto em cada experimento de pletismografia de cauda. Para melhorar o bem estar animal, estes, foram enrolados e vendados em um tecido vermelho escuro úmido, tendo o manguito e o receptor de pulso acoplado à cauda. Posteriormente as adaptações. Para obter uma média da PAS, o procedimento de medida em cada rato foi repetido por cinco vezes e descartados o maior e o menor valor. Os níveis médios da pressão arterial sistólica (PAS) do grupo tratado (GT) apresentaram uma diminuição significativa quando comparado ao grupo controle (GC) pelo método de contenção nos dias 0 e 15 da experimentação (137,1 ± 2 mmHg vs. 133,6 ± 1), P‹0,0001, na devida ordem (Figura 1). Também houve redução significativa nas médias dos batimentos cardíacos (BC), do grupo tratado quando comparado ao grupo controle pelo método de contenção nos dias 45 e 60 do experimento (395 ± 3 bpm vs. 381 ± 5 bpm), o tempo total gasto em média para cada animal no experimento foi 15 minutos no (GT), em quanto no (GC) ficou na média de 35 minutos. Melhorando o experimento e a qualidade de vida dos animais.