A esquizofrenia é uma das doenças psicóticas mais intrigantes atualmente, é um transtorno relacionado com a cognição que alteram várias capacidades do indivíduo, como concentração, interação social, realização de escolhas, entre outros, no qual o prejuízo dessas capacidades, são características central da esquizofrenia, em que demostram alterações de desempenho, já as consequências funcionais tendem a ser estáveis por longo tempo em praticamente todos os pacientes, independentemente da gravidade do quadro. As alterações psicológicas podem ser percebidas a partir do primeiro surto, onde a sua sintomatologia varia de individuo para individuo, gênero e idade. Nesse contexto, o objetivo geral deste artigo foi apresentar as suas várias formas de manifestação e desenvolvimento, assim como também apresentar a sua sintomatologia. Tratando-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo, foram utilizados 17 materiais para a pesquisa, todos sendo artigos, escolhidos a partir dos critérios de inclusão a seguir: artigos na íntegra com acesso gratuito, idioma português reconhecida notoriedade científica e ano de publicação, priorizando-se àqueles dos últimos 20 anos. Etiologicamente, estudos de seguimento mostram que o sexo é um importante fator preditivo no curso e na evolução da esquizofrenia, contudo, uma das teorias mais aceitas atualmente é a dopaminérgica, onde os níveis de dopamina seriam responsáveis pelos seus sintomas. Sendo a esquizofrenia uma desordem hereditária, alguns estudos enfatizam a relação da doença com o grau de parentesco, em que o gênero também é um fator considerado no desenvolvimento para a doença, onde pessoas do sexo masculino tem uma maior probabilidade de desenvolver a doença mais cedo do que pessoas do sexo feminino. A doença inicia-se muitas vezes de forma gradual com o aparecimento dos chamados “sintomas negativos”, como perda de interesse, da vontade e da capacidade de se relacionar afetivamente ou até mesmo com sintomas de depressão, deve-se ser levado em conta os vários fatores que interagem entre si para a manifestação e início da doença, pois não existe uma única causa especifica. Dessa forma, deve-se levar em consideração todos os fatores que desencadeiam a doença, o histórico do paciente, sexo, critérios genéticos e hereditários para o diagnóstico e tratamento.