TORRES, Luciana Vilar et al.. Características gerais e tratamento da aplasia medular. Anais II CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/29166>. Acesso em: 22/12/2024 22:54
A aplasia medular (AM), também conhecida como anemia aplástica é uma doença rara variando de 0,5 - 4 casos por milhão de indivíduos por ano, todavia cursa com evolução clínica grave, sendo mais letal e necessitando intervenções terapêuticas mais complexas e se caracteriza pela supressão da função da medula óssea e sua etiologia pode ser congênita, por uma exposição química, ou mesmo idiopática (na maioria das vezes) e sua principal conseqüência é a pancitopenia - diminuição de células vermelhas, leucócitos e plaquetas, e outros sintomas visíveis incluem sangramento por trombocitopenia, infecções e fraqueza. Com base na raridade da doença no mundo e, principalmente, por se fazer presente no Brasil este trabalho tem o objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre o tema, abordando os aspectos, patologia e as perspectivas de qualidade de vida para os pacientes diagnosticados com a doença. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de caráter exploratório e descritivo através de pesquisa em artigos/revistas científicas. As principais bases de dados utilizadas foram Pubmed, Lilacs, Google Acadêmico e Scielo. A exposição das palavras - chave foi feita consultando o Descritor em Ciências da Saúde (DeCS), através do site: http://decs.bvs.br utilizando como palavras- chave para pesquisa “aplasia medular, “anemia aplástica”, “tratamento da aplasia medular”, “patologia da aplasia medular”. Foram selecionados como critérios de inclusão para essas fontes artigos publicados durante o ano de 2005 a 2017, contabilizando 12 anos de investigação científica, patologia e tratamento da aplasia medular. E, como critérios de exclusão, artigos que não se enquadravam aos objetivos propostos pelo trabalho, além de trabalhos de conclusão de curso. O tratamento por medicamentos inclui um esquema normalmente composto de três fármacos: globulina antitumocítica (ATG)/antilinfocitária (ALG), Ciclosporina e Metilprednisona. É necessário caracterizar o perfil das pessoas acometidas por essa enfermidade, bem como os fatores envolvidos em sua etiologia, de maneira que possa dirigir uma melhor terapia de suporte, bem como nortear a terapia medicamentosa de maneira que o paciente seja tratado da forma mais otimizada possível. Os medicamentos para a AM têm sido substanciais , pois têm operado como terapia imunossupressora, colocando-os assim como tratamento padrão de primeira escolha sendo responsável pela melhora relevante na saúde de quem usa.