INTRODUÇÃO: A longevidade acompanhada de incapacidade funcional tem levado muitos idosos e seus familiares a buscarem uma assistência domiciliar como método de enfrentamento dos cuidados em longo prazo e de alta resolutividade, com o intuito de potencializar a independência funcional e reduzir o tempo de internação em outros serviços como hospitais e instituições asilares. OBJETIVO: Revisar de forma sistemática sobre cuidador domiciliar e suas atribuições. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica realizada no período de março a abril de 2013, a partir de cinco artigos em textos completos indexados no banco de dados SCIELO, eleitos a partir dos descritores “cuidador”, “idoso”, “domiciliar” e “informal”, além do Guia Prático do Cuidador do Ministério da Saúde. Foram considerados os seguintes critérios para seleção dos artigos utilizados: abordagem do papel do cuidador domiciliar e a relevância deste no processo de tratamento e reabilitação da saúde da pessoa idosa, publicados na língua portuguesa entre o período de 2001 a 2012. RESULTADOS: Diante da expectativa de vida, do acesso a bens e serviços, dos avanços na área da saúde, a população idosa tem vivido mais tempo. Desta forma, a presença do cuidador nos lares tem sido mais frequente visando proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas que possuem alguma incapacidade ou limitação. O cuidado no domicílio proporciona ao idoso permanecer no convívio familiar, diminui o tempo de internação em hospitais, asilos ou em outras formas de segregação e isolamento e, consequentemente, reduz as complicações decorrentes destes. O cuidador deve levar em consideração as particularidades e necessidades da pessoa a ser cuidada e ter condições de prestar o cuidado individualizado, a partir de seus conhecimentos, habilidades e criatividade. Esse cuidado deve ir além dos cuidados com o corpo físico, pois além do sofrimento físico decorrente de uma doença ou limitação, há que se levarem em conta a história de vida e as questões emocionais da pessoa a ser cuidada. O bom cuidador é aquele que observa e identifica o que a pessoa idosa pode fazer por si, avalia as condições e ajuda o outro quando ele necessita, estimulando a pessoa cuidada a conquistar sua autonomia, mesmo que seja em pequenas tarefas. A função do cuidador é acompanhar e auxiliar a pessoa a se cuidar, fazendo por esta somente as atividades que ela não consiga desempenhar sozinha. CONCLUSÃO: A assistência domiciliar a idosos tende a se tornar uma opção cada vez mais adequada para atender ao idoso em sua singularidade, em seu núcleo familiar, de forma humanizada e em consonância com as necessidades e exigências da estrutura familiar moderna.