A doença renal crônica atinge dois milhões de brasileiros, dos quais 60% não sabem que têm a doença. O transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica. O sucesso do procedimento está relacionado à atuação da equipe multiprofissional, necessitando de uma assistência de enfermagem qualificada e apta a promover, manter e recuperar a saúde de seus pacientes. Dessa forma, este trabalho objetivou descrever as complicações que o paciente renal transplantado pode vir a ter bem como identificar qual procedimento deverá ser tomado pelo profissional de enfermagem na elaboração do diagnóstico. Esta pesquisa foi fundamentada através de revisão bibliográfica sistemática de artigos e livros de caráter científico que contemplassem o assunto. Os resultados mostraram que o diagnóstico em pacientes transplantados renais que mais se destacou foi o risco de desequilíbrio do volume de líquidos e risco para infecção, com frequência de 100% dos transplantados, muito embora também haja registros de dor aguda, padrão de sono perturbado, controle ineficaz do regime terapêutico, constipação, diarreia, hipertermia, integridade da pele prejudicada e nutrição alterada. A atuação da enfermagem no período pós cirúrgicos tem como objetivos avaliar, detectar e intervir precocemente nas possíveis complicações pós-transplante renal, que demonstra a importância da assistência de enfermagem qualificada a qual se empenha na elaboração de diagnósticos precisos e capazes de subsidiar as intervenções necessárias à evolução do paciente transplantado. Supervisionar a evolução clínica do paciente pós transplante renal, é prioridade do enfermeiro devendo este está atento desde a preparação dos equipamentos necessários para receber o transplantado na UTI, ao ter conhecimento de como foi o procedimento cirúrgico, enfocando a ocorrência de complicações, dificuldades técnicas, medicamentos utilizados durante a cirurgia e as alterações na recuperação pós-anestésica.