O dióxido de carbono contabiliza 90% dos gases de efeito estufa emitidos pelo Brasil. As emissões associadas ao petróleo e gás natural incluem as fugas de CO2 durante a cadeia produtiva, produtos da etapa de refino, e principalmente da queima de combustíveis fósseis para a geração de energia, sendo ela responsável por 90% das emissões somente em uma refinaria. Os materiais mesoporosos se tornaram muito atraentes no meio científico devido as suas características facilitadoras de captura de CO2. Tendo isto em vista, foi utilizado o material mesoporoso MCM-41 como suporte para a adsorção de CO2. Esse material foi sintetizado utilizando-se tratamento hidrotérmico por 48h, calcinado e caracterizado. A sua caracterização envolveu análises de DRX, FT-IR, TG/DTG e BET. Os resultados do DRX e FT-IR indicaram os picos e bandas características do MCM-41 calcinado, confirmando a obtenção do material desejado. O BET apontou área superficial de 851,23 m2/g, diâmetro de poro de 3,9 nm e volume de poro de 0,923 cm3/g. Para medir a capacidade de adsorção do CO2, utilizou-se um microadsorvedor acoplado à uma suspensão magnética para gerar isotermas experimentais de adsorção. Como resultado, obteve-se uma isoterma que reflete o modelo de Langmuir com alto índice de correlação e capacidade adsortiva máxima de 11,99 mmol/g, mostrando que o MCM-41 é um material promissor para a captura de CO2.