Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

CUIDAR DE CUIDADORES: PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA CUIDADORES DE IDOSOS DEPENDENTES

Palavra-chaves: CUIDADORES, CUIDAR, IDOSOS Tema Livre (TL) Cuidados paliativos: percurso e terminalidade
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Em todos os países do mundo está ocorrendo à modificação etária, alguns estudos indicam que em 2020 o Brasil será o sexto pais do mundo em número de idosos, com um contingente superior a 30 milhões de pessoas. Geralmente o cuidador trata-se de um familiar, porém, situações de convulsão social, fome, doença disseminada, conflitos internos e guerras, entre outros eventos catastróficos, podem alterar os sistemas tradicionais de cuidados. Araújo (2002) relata ter assistido a idosos usuários do Sistema Único de Saúde em seus domicílios, e a imagem mais frequente é o desespero, o cansaço e ansiedade dos cuidadores informais que por instinto, vontade disponibilidade ou capacidade, assumiram os cuidados dos idosos. Os programas oferecidos a cuidadores familiares geralmente buscam a transmissão de informações sobre a saúde do paciente, desenvolvimento de habilidades de lidar com as doenças e incapacidades do paciente e apoio à troca de sentimentos e experiências. Se as intervenções forem planejadas a partir do diagnóstico das necessidades e dos interesses de grupos especificados, elas podem atender também à prevenção e ao controle de conflitos, incompatibilidades, depressão, perda de alto-estima e senso de significado pessoal para os cuidadores e para os pacientes. A parceria entre profissionais da saúde e cuidadores despertou o interesse em aplicar um programa de treinamento sócioeducacional, sobre o processo de cuidar do idoso, e visou implementar conhecimentos e habilidades de cuidar, bem como avaliações e sentimentos em relação ao idoso e ao cuidado. Oferecidos a 13 cuidadores de idosos da Clinica Escola de Fisioterapia das Faculdades Integradas de Patos que aceitaram participar voluntariamente. Sendo uma pesquisa qualitativa com intervenção, do tipo não probabilística, por conveniência e critério de acessibilidade. Para caracterização da amostra foi utilizado um questionário sócio-demográfico, e para termos conhecimento do que os cuidadores pensavam sobre cuidados de idosos utilizamos um Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) com estímulo verbal “cuidar de idosos”, assim como entrevistas semi-dirigidas. A coleta de dados ocorreu antes e após a intervenção. Onde foram ministradas aulas divididas em módulos, intituladas em: Iniciação, As doenças mais comuns da velhice, Cuidados e Nutrição com o Idoso e Direitos dos Idosos. Nos resultados e discussões dos dados a maioria das cuidadoras afirmou que aproveitaram as informações a respeito de saúde e doença na velhice, sobre as condições específicas que acometem seus familiares, sobre os direitos dos idosos e sobre cuidados auxiliando as pessoas a tomarem decisões e atuarem de forma mais eficaz sobre o ambiente.O treinamento mostrou-se eficaz refletindo o grande envolvimento das cuidadoras gerado pelas necessidades criadas pela dependência dos idosos. Em pesquisa de acompanhamento que durou um ano, Felgar (1998) afirmou aumento em relatos de raiva em cuidadores que não recebiam apoio formal. O autor interpretou esse dado como reflexo do aumento das pressões continuas decorrentes das dificuldades no cuidado com o idoso, no relacionamento e nas relações de poder entre paciente e cuidador, as quais se sucedem ao longo do agravamento da doença e da dependência, principalmente quando a cuidadora atua solidariamente e sem ajuda.

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