FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E PERFIL DE FRAGILIDADE EM MULHERES IDOSASHelder Viana Pinheiro1; Marcello Barbosa Otoni Gonçalves Guedes1; Achillesde Souza Andrade1; Leônidas de Oliveira Neto1; Angelo Augusto Paula do Nascimento2.1- Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN2- Centro Universitário do Rio Grande do Norte – UNIRN E-mai: helderfisio87@gmail.comIntrodução O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial e, no Brasil, as modificações acontecem de forma acelerada e significativa. Acredita-se que o país será, em 2025, o sexto do mundo em número absoluto de idosos. Frente ao envelhecimento populacional, novas demandas de saúde emergem, evidenciando a necessidade de garantir à mesma uma maior sobrevida e uma melhor qualidade de vida. O aumento relativo do número de idosos apresenta associação com a maior prevalência de doenças crônico-degenerativas, as quais potencializam as chamadas síndromes geriátricas, destacando-se a síndrome de fragilidade. A sarcopenia, um dos eventos mais marcantes nessa síndrome, não acomete somente a musculatura periférica, mas também, os músculos respiratórios, afetando o desempenho e comprometendo a capacidade funcional desses indivíduos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi de verificar a presença de correlação entre a síndrome de fragilidade e a força muscular respiratória em idosas residentes na comunidade e idosas institucionalizadas. MétodosTrata-se de um estudo observacional, descritivo, randomizado de caráter transversal e de cunho comparativo. A população foi composta por 60 idosas com idades acima de 65 anos, sendo 30 institucionalizadas pertencentes a três instituições de longa permanência e 30 comunitárias residentes na cidade de Natal-RN. A coleta foi realizada por pesquisadores previamente treinados. Para análise estatística dos dados utilizou-se o GraphPad Prism for Windows, versão 4.03, para investigação da normalidade da distribuição foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk. Para verificar diferenças entre os grupos foi utilizado o teste t de student não pareado, para os dados com distribuição normal e o teste de Mann-Whitney para os dados não paramétricos. Resultados Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de idosas residentes na comunidade e em instituições de longa permanência para as variáveis idade (p < 0,0001), peso (p = 0,004), altura (p = 0,007), IMC (p = 0,04), CQ (p = 0,0007) e RCQ (p = 0,002). Também foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para as variáveis PEmáx.(p = 0,003), FPP (p = 0,0014), VM (p < 0,0001), BNAF (p = 0,001) e Síndrome de Fragilidade (p = 0,002).ConclusãoCom base nos resultados obtidos no presente estudo foi possível concluir que as pressões respiratórias mantiveram associação inversamente proporcional com a idade e proporcional com o peso e altura em ambos os grupos. E que as idosas institucionalizadas comparadas com as comunitárias apresentaram diferenças significativas quanto às variáveis, PEmáx., e Síndrome de fragilidade. Palavras-chave: Síndrome de fragilidade. Força muscular respiratória. Idosos.