Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

FORTALECENDO OS DIÁLOGOS NAS COMUNIDADES ATRAVÉS DA TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA

Palavra-chaves: ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA, PROMOÇÃO DA SAÚDE Relato de Experiência(RE) Aspectos Cognitivos Comportamentais e Sócio-Culturais do Envelhecimento
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Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

Eixo temático: Ensino, currículo e práticas popularesFORTALECENDO OS DIÁLOGOS NAS COMUNIDADES ATRAVÉS DA TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVAElaine Braga Faustino 1; Milena Késsia Tenório Leopoldino.1Enfermeira.Graduada pela União de Ensino Superior de Campina Grande – UNESC. Especialialista em Saúde da Família e em Urgência e Emergência pela Faculdades Integrativas de Patos – FIP. E-mail: elainebragab@bol.com.brIntrodução: A Reforma Psiquiátrica Brasileira impulsionou deveras mudanças relacionadas ao cuidado à pessoa idosa em situação de sofrimento psíquico, proporcionando transformações nos modelos de atenção em saúde mental. A Terapia Comunitária Integrativa (TCI) se apresenta como uma tecnologia leve de cuidado eficaz principalmente na atenção básica de saúde. Surgiu no Brasil ainda na década de 1980, porém só foi reconhecida pelo Ministério da Saúde no ano de 2008 por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS) cujo intuito foi promover saúde e qualidade de vida para aqueles que dela participa. Objetivos: Este estudo objetivou relatar uma experiência de rodas de TCI que vem sendo desenvolvido na Estratégia Saúde da Família do Tambor I, localizada no Município de Campina Grande. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido através do Projeto de Extensão Terapia Comunitária na Paraíba vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental Comunitária da Universidade Federal da Paraíba _UFPB. As rodas de TCI estão sendo realizadas semanalmente, com uma duração de 1 hora e meia, em uma Unidade Básica de Saúde da Família – UBSF no bairro do Tambor I no município de Campina Grande – PB, com um grupo de hipertensos e diabéticos no período compreendido de fevereiro até os dias atuais. Resultados e Discussão: A partir dos encontros semanais para realização das rodas de Terapia comunitária, ficou claro para os Terapeutas à necessidade que a comunidade possui de verbalizar suas angustias e sofrimentos do cotidiano, considerando que a confiança adquirida nos terapeutas que realizaram as rodas, favoreceu o diálogo entre os participantes. Foi perceptível a mudança na compreensão que a comunidade contraiu de si e do outro, isto de fato relevou melhoras nos relacionamentos interpessoais, fortalecimento de vínculos e na resolução de adversidades do cotidiano. O ato de falar e expressar os sentimentos ruins proporciona sensação de conforto e segurança e autoconfiança e, destaca-se ainda a construção de vínculos afetivos saudáveis entre os participantes da roda a partir dos encontros de TCI, construindo uma rede de apoio social. Considerações finais: Considera-se, portanto, que a TCI se configura uma proposta inovadora e eficaz para a prevenção do adoecimento físico e psíquico advindo de situações adversas do cotidiano. Após a participação nas rodas, os participantes se sentiram seguros para expor seus sofrimentos e suas angustias em um espaço comunitário, livre de preconceitos e julgamento, evocando o sentimento de pertença social e consequente alívio das tensões que favorecem o adoecimento mental, contando ainda com a construção de redes de apoio social. Descritores: Atenção primária à saúde; Participação Comunitária; Promoção da Saúde.Referências- BARRETO, A. P. Terapia Comunitária passo a passo. 3ª Edição. Fortaleza: LCR, 2008...

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