Objetivou-se com esse trabalho avaliar a influência do sombreamento na germinação das gramíneas Marandu, Mombaça e Massai. O ensaio experimental foi conduzido na Universidade Estadual do Piauí Campus Professor Barros Araújo por um período de vinte e dois dias, o mesmo foi realizado adotando o delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 3 x 3 onde foram avaliadas três espécies de gramíneas forrageiras Brachiaria brizantha cv. Marandu Panicum maximum cv. Mombaça e cv. Massai, submetidas a dois níveis de sombreamento (50% e 70%) e sobre sol pleno, utilizando como substrato apenas o solo, com 8 repetições, totalizando 72 unidades experimentais. As sementes das gramíneas avaliadas foram plantadas (uma pitada por copinho) sendo irrigadas diariamente com 100 ml de água, todos os dias também foram verificadas as gramíneas que germinaram, ao passar 21 dias foram escolhidos um perfilho por unidade experimental para a realização das avaliações, de NFT (número de folhas totais), NFV (número de folhas vivas), NFS (número de folhas senescentes), NFM (número de folhas mortas), e NP (número de perfilhos), altura e diâmetro do colmo. Nas variáveis avaliadas, nota-se que houve influência do sombreamento na altura do colmo, no NFV, NTF, NP e que o diâmetro do colmo, o NFS e o NFM não foram afetados pelo nível de sombreamento. A maioria das variáveis foram diferentes entre as gramíneas principalmente no ambiente a pleno sol. No geral os sombreamentos artificiais em relação ao poder germinatório apresentaram-se semelhantes com germinação mais acelerada a 70%, em que Massai foi superior em relação as outras gramíneas tanto a sol como 50 e 70% seguida de Mombaça e por último Marandu. Recomenda-se os sombreamentos artificiais 50% e 70% para as três gramíneas não sendo recomendado a pleno sol, e dentre as gramíneas a mais adaptada ao sombreamento foi a Massai.