As duas últimas décadas do século XX ficaram marcadas como um período de intensas transformações econômicas, políticas e sociais. No Brasil, a reforma administrativa do Estado conforme os princípios gerenciais ocorreram a partir de 1990, instaurando-se um modelo de gestão das políticas sociais, assentado no princípio da descentralização. O Ministério da Educação aprova o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), concomitantemente à promulgação do Decreto n. 6.094, dispondo sobre a implementação do “Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação”. Para tanto, os entes federados precisariam aderir a esse plano, assumindo a responsabilidade de cumprir as vinte e oito diretrizes estabelecidas nesse Plano. A partir da adesão, os estados, os municípios e o Distrito Federal passariam à elaboração de seus respectivos Planos de Ações Articuladas (PAR). Este trabalho é fruto de um projeto realizado em rede pelas Universidades Federais do Rio Grande do Norte, Pará e Minas Gerais, tem como título “Avaliação do Plano de Ações Articuladas: um estudo dos municípios dos estados do Rio Grande do Norte, Pará e Minas Gerais”. É um projeto financiado pela CAPES, no âmbito do Observatório da Educação. Ele tem como objetivo analisar o 5º indicador da dimensão da gestão educacional, do Plano de Ações Articuladas – PAR, nos municípios de Riachuelo, Acari, Natal, São José do Campestre e Mossoró. O estudo evidenciou as situações do indicador em cada um dos municípios, assim como, as estratégias, ações e sub-ações que seriam geradas, caso necessário.