Estas reflexões têm como objetivo primeiro organizar saberes sobre a área avaliativa. Para tanto apresenta Estado da Arte ou Estado do Conhecimento — estudos da área avaliativa — como leitura para graduandos em Educação. Aborda a temática avaliativa e apresenta os avanços e retrocessos da avaliação da aprendizagem ao longo de sua trajetória histórica. Também se propõe discutir avaliação na perspectiva somativa e na perspectiva formativa. Propõe-se ainda apresentar aos leitores de que há várias alterações nas bases conceituais da avaliação, perpassando ora como um instrumento de classificação e mensuração, ora como elemento auxiliar na compreensão do processo de aprendizagem em que se encontra o aprendiz. Apresenta que a avaliação da aprendizagem foi e é tratada como forma de controle e que se faz emergente implantarmos aspectos dialógicos e de emancipação para o aprendiz no processo de aquisição dos saberes escolares. Ao longo das reflexões a avaliação da aprendizagem esta ancorada na proposição de mudança, tramitando de um modelo tradicional e rígido para um modelo qualitativo e formativo, uma vez que possibilita aos envolvidos no processo educativo direcionar suas práticas para a apreensão do processo em que o aprendiz se encontra. Essa apreensão é um avanço no processo de ensinoaprendizagem e na aquisição dos saberes, pois os alunos são direcionados a conhecer intimamente o seu processo de aprendizagem. Defende que se a avaliação estiver atrelada ao ensino e a aprendizagem, ela favorece o rompimento com uma visão unitária de que a legislação e normas escolares devem ser atendidas sem questionamento e proposições.