Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

CARTOGRAFIAS DA RESISTÊNCIA: PRÁTICAS ANTIRRACISTAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA INSPIRADAS NA OBRA MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO DE GRADA KILOMBA

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

O presente trabalho vincula-se ao projeto indissociável "Práticas de ensino, pesquisa e extensão em Geografia: vínculos da aprendizagem com os contextos multiculturais e comunitários dos alunos", o qual foi desenvolvido com fomento do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Rio Grande, durante o ano de 2024. A proposta objetiva a valorização dos saberes locais dos alunos, seus contextos familiares e comunitários, interligando suas realidades a uma aprendizagem geográfica significativa em sala de aula. Como procedimento investigativo os alunos realizaram aproximações entre os conceitos discutidos na disciplina e os seus contextos de vivência, com a finalidade de vincular os saberes populares à realidade acadêmica. Dessa forma, a metodologia adotada tem base na perspectiva descolonial, na qual se fundamentou nos estudos de Grada Kilomba. A partir da construção do conhecimento foi elaborado um mapa conceitual interativo em conjunto com os alunos para a discussão dos temas que envolvem o racismo estrutural, territorial, institucional, cotidiano e genderizado, os quais possuem raízes coloniais. Como resultados, os alunos traçaram relações que envolvem a manifestação subjetiva do racismo no cotidiano, nas vivências diárias no instituto e abordaram contribuições sobre os saberes geracionais comunitários, como na importância dos sistemas simbólicos das religiões de matriz africana. Neste caso foi construída uma narrativa oral sobre a religião Toque do Bará, a qual desenvolve suas manifestações religiosas no Mercado Público Municipal do Rio Grande/RS, destacando a importância da diversidade religiosa e a preservação de uma cultura não eurocêntrica. Portanto, através dessa abordagem, os estudantes foram incentivados a refletir sobre as desigualdades espacialmente territorializadas e como o racismo cotidiano atua nos diferentes espaços que habitam, relacionando essas questões com suas trajetórias. Essa releitura foi fundamental para entender os contextos sociais dos alunos e construir narrativas particulares dos seus contextos de (re)existência.

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