Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

QUANDO DIZER É FAZER: RAÇA E RACISMO EM SALA DE AULA

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Esta comunicação tem como objetivo discutir como as questões de raça e racismo se manifestam por meio dos atos de fala, conforme proposto por Austin (1990), tomando como base as intercorrências observadas durante uma prática pedagógica desenvolvida em uma escola de ensino fundamental. A referida prática teve como objetivo abordar a diversidade cultural e a negritude, em consonância com os estudos de Munanga (2020). Essa discussão se insere em um contexto em que discursos racistas ainda persistem nos espaços escolares, manifestando-se através de atos performáticos que reiteram estereótipos e violências simbólicas, conforme discutido por Butler (2008). A análise toma como base os conceitos de atos de fala (Austin, 1990), que destacam a força ilocucionária das palavras, e de performatividade (Butler, 2008), que evidencia como os discursos não apenas descrevem a realidade, mas também a constroem. Nesse sentido, as interações verbais em sala de aula podem reproduzir práticas racistas de forma implícita ou explícita, reforçando estruturas de poder e exclusão. No entanto, esses momentos também se revelam como oportunidades para intervenções pedagógicas que promovam um letramento crítico racial. Assim, o presente estudo busca refletir sobre as dificuldades e potencialidades na construção desse letramento nas instituições de ensino, tendo como base a lei 10.639/03 (Brasil, 2003). Considera-se, para tanto, os contextos sócio-históricos que moldaram a sociedade brasileira, especialmente os desdobramentos do processo de escravização da população negra, elemento estruturante do projeto colonial estabelecido no país e que ainda reverbera nas práticas discursivas contemporâneas.

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