PEREIRA, Francisco Erinaldo Leite et al.. Velhice, o que pensam os acadêmicos?. Anais IV CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/12871>. Acesso em: 24/11/2024 03:00
Associar o idoso às concepções positivas demarca o fato de que o idoso ainda tem uma intensa representação e imagem dentro da sociedade. Assim, pode-se considerar, reflexivamente, que as imagens do idoso sob a óptica de jovens estudantes são concebidas com o passar do tempo e passam por modificações a cada contexto vivenciado, prática exercida e interfaces com diversos grupos sociais e culturais. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal e com abordagem quantitativa realizada em uma faculdade privada no município de Patos na Paraíba, com 22 acadêmicos da área da saúde no semestre 2015.1. Para coleta de dados foi utilizado um questionário e como suporte para o tratamento estatístico e formação do banco de dados foi utilizado o Software Statistical Package for the Social Sciences. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Os resultados evidenciaram que 78,3% dos acadêmicos eram do gênero feminino e a idade média correspondeu à 26,2 anos. 69,6% concordam totalmente que os idosos vivem de suas lembranças, 56,5% afirmaram concordar parcialmente que os idosos possuem medo do futuro, 65,2% concordam parcialmente que os idosos preocupam-se com a sua aparência, 56,5% concordam parcialmente que os idosos sofrem de solidão, 87% concordam totalmente que os idosos dão bastante importância à religião. 52,2% concordam parcialmente serem capazes de se adaptarem as mudanças, 65,2% concordam totalmente que os idosos possuem uma saúde frágil e 56,5% dos acadêmicos concordam parcialmente que os idosos não possuem interesse ou capacidade para a vida sexual. Com a realização da pesquisa, foi possível compreender que a formação multidisciplinar e interdisciplinar de recursos humanos para atenção ao idoso se faz imprescindível frente ao envelhecimento populacional. O desenvolvimento precoce do trabalho em equipe e a inserção do aluno em atividades com responsabilidade crescente permitem e reforçam a compreensão da importância de cada profissional na construção da integralidade na atenção à saúde do idoso.