A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada por elevados níveis da pressão arterial (sistólica maior que 130 mmHg e diastólica 85 mmHg) e é uma condição clínica multifatorial. Esta morbidade é controlada com tratamento farmacológico, que são utilizados para controlar e a manter os níveis tensionais em níveis considerados normais e auxiliado pelo tratamento não-farmacológico representados pela adesão de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de exercício físico. O presente estudo teve como objetivo identificar o perfil de tratamento e características da intervenção farmacêutica em pacientes idosos portadores de HAS. Desenvolveu-se um estudo prospectivo, com formato descritivo desenvolvido com 24 idosos atendidos em uma unidade básica de saúde localizada no município de Picuí-PB. Foi aplicado um questionário semiestruturado na unidade básica com o objetivo de obter informações sócias demográficas referentes à: idade, renda, estado civil, acrescidas de informações importantes sobre a doença base, uso de medicamentos e estilo de vida. Para tabulação dos dados foi usado o Pacote Office 2010. Foram entrevistados 24 idosos, no mês de Julho de 2015, entre 64-75 anos, houve o predomínio do sexo feminino (75%), casadas (62,5%), ensino fundamental incompleto (54,16%). Apenas 5 idosos relatou morar sozinho e a maioria com seu cônjuge, filho ou neto (79,16%), Quanto a prática de exercício físico, apenas 2 (8,3%) relatou praticar diariamente, 3 (12,5%) esporadicamente e os demais não praticam nenhuma atividade. Além da HSA, a maior parte dos idosos relatou ter outras patologias crônicas, com maior frequência da diabetes melittus e da hipercolesteromia. Quanto ao tratamento, 8,33% dos idosos seguiram o que é preconizado mais correto (associação do tratamento farmacológico e do não farmacológico). Quanto ao grupo farmacológico prescrito, destacam-se os inibidores da ECA, os bloqueadores não seletivos beta-adrenérgicos e os diuréticos. Logo, os resultados obtidos no presente estudo, levanta a questão para promover o levantamento nas demais unidades básicas de saúde, e com isso promover a interação multidisciplinar entre os profissionais da saúde em busca de incentivar a prática de tratamentos não farmacológico junto a terapia medicamentosa, além de observar estas pessoas em longo prazo e fazer as intervenções devida, podendo estender este formato de estudo a outras doenças crônicas.