CARNEIRO, Diego Da Silva et al.. Quedas em idosos e índice de atividade física. Anais IV CIEH... Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/12747>. Acesso em: 23/12/2024 03:00
O objetivo foi investigar a relação entre o risco de quedas em idosos e o nível de atividade física, sendo uma pesquisa epidemiológica, transversal e descritiva. Os indivíduos foram analisados por meio de questionários, o IPAQ para o nível de atividade física e o QSQ para o índice de quedas. Participaram desse estudo 11 idosos, sendo 05 deles do sexo masculino e 06 deles do sexo feminino apresentando média de idade 63,5 anos. 54,5% da amostra considerou sua saúde como boa, enquanto 27,3% considerou sua saúde com muito boa e somente 18,2% a consideraram regular. Foi constatado que 90,9% da amostra mostrou-se ativa, realizando musculação, no mínimo 3 vezes por semana com uma duração maior de 20 minutos por sessão. Somente 9,1% da amostra, é muito ativa realizando atividade vigorosa pelo menos 5 vezes na semana com duração maior que 20 minutos por sessão, observando-se que os idosos se mostraram confiante quanto ao risco de quedas, sentindo medo de cair apenas em uma pequena parte do tempo (45.4%) e em nenhum tempo (45,5%). Com relação aos idosos que sofreram queda, observou-se que a maioria das quedas geraram lesões, em diferentes regiões corporais, sem registro de fratura, embora tenha havido 3 indivíduos que não se lembravam se houve fratura. Conclui-se que a prática de exercício físico pode atuar como um adjuvante na prevenção de quedas em idosos por promover melhoras no sistema sensório-motor aprimorando assim a realização das atividades de vida diária e reduzindo o risco de quedas.