Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E EDUCAÇÃO MUSEAL: EXPLORANDO NOVAS POSSIBILIDADES PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

A educação museal se consolidou como uma ferramenta pedagógica para enriquecer a formação continuada de professores. Os museus oferecem experiências imersivas e interativas, ampliando o repertório cultural e didático dos docentes. Esse estudo tem como objetivo investigar como a educação museal, inserida na formação continuada de professores, impacta as práticas pedagógicas e contribui para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. Ao longo da trajetória como educador, percebe-se que a formação docente supera a aprendizagem de conteúdos teóricos ou metodológicos. Formar-se como professor é um convite para ampliar o olhar sobre ensinar e aprender. Nesse contexto, a educação museal se revelou uma aliada essencial. Os museus oferecem algo que a sala de aula tradicional, muitas vezes, não contempla: um ambiente vivo e dinâmico, onde cultura, história e conhecimento se conectam de forma natural. Levar estudantes para esses espaços ou trazer elementos museológicos para dentro da escola transforma a forma de aprender. A metodologia da pesquisa utilizada será qualitativa, com estudos de caso em instituições museológicas que possuem parcerias com escolas e com programas de formação docente. Os dados serão produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas, observação de atividades e análise documental. A fundamentação teórica se apoia, principalmente, em Santos Guerra (2007) e Passarelli (2023) sobre formação de professores, e em Silva (2023) no campo da educação museal. Durante a pesquisa percebeu-se que muitos professores participantes não tem o hábito de frequentar museus e, muito menos, de programar passeios culturais e pedagógicos nesses espaços. Espera-se que os resultados ampliem a compreensão sobre o papel dos museus como espaços educativos e inclusivos. Esse processo nos fez repensar as práticas avaliativas que vão além das notas, deve-se valorizar atitudes, curiosidades, reflexões críticas e a criatividade dos estudantes e, com resultado dessa mudança, ocorrer a inovação pedagógica e avaliativa, aliada ao respeito à diversidade.

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