O CICLO DOS SUPERCONTINENTES E A EVOLUÇÃO MORFOESTRUTURAL DO MACIÇO DO PEREIRO E SUA ÁREA ADJACENTE – NODESTE DO BRASIL: UMA BREVE REVISÃO
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Os principais eventos que tem repercussão morfoestrutural na área de estudo são; 1) Orogênese Brasiliana estruturação da Província Borborema; 2) Fragmentação do supercontinente Gondwana, que desempenhou um papel central nos processos de reativação tectônica; 3) A ocorrência da flexura marginal, datada de aproximadamente 65 Ma, que condicionou reorganização dos níveis de base regionais; 4) Mudanças contínuas na morfologia da paisagem ao longo do tempo, relacionadas a processos erosivos e deposicionais, sobretudo no Quaternário. O Maciço do Pereiro é composto por rochas da Suíte Itaporanga, no Domínio Ceará Central – Província Borborema, representando um fragmento crustal entre as Zonas de Cisalhamento Jaguaribe e Portalegre. O conjunto desses fatores resultaram em uma feição de relevo montanhosa refletindo a complexidade dos processos geológicos e geomorfológicos A metodologia da pesquisa fundamenta-se em revisão bibliográfica de trabalhos pioneiros que integra estudos clássicos e atuais de geomorfologia estrutural, análise e interpretação de mapas geomorfológicos e dados morfoestruturais e geocronológicos, além da elaboração de um modelo digital de elevação, ressaltando os controles estruturais sobre a morfologia do Maciço do Pereiro. As conclusões principais ressaltaram a influência do ciclo dos supercontinentes e os eventos associados na evolução morfoestrutural do Maciço do Pereiro, na consolidação do embasamento geológico que sustenta o relevo, nos controles estruturais a partir da disposição NE/SW das escarpas herdadas de falha, e na dinâmica associada aos fatores exógenos que esculpem as geoformas vinculados ao clima semiárido. 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